Futebol: atacante passo-fundense Nicolas Ceolin busca espaço no futebol da Bielorrússia
Viktar Hancharenka. Esse nome diz muito para o passo-fundense Nicolas Ceolin. O treinador bielorrusso é quem vai decidir se o atacante fica ou não no BATE Borisov, da primeira divisão do país. Aparentemente o brasileiro deve permanecer. "Só não fico se o MTZ pedir muito," condiciona o atacante.
Nicolas, que é chamado de Ceolin lá pelos lados do Leste Europeu, está no país da ex-União Soviética desde 2006. Formado nas extintas categorias de base do Gaúcho, o atacante, hoje aos 22 anos, saiu cedo para o Vitória. Depois de quatro anos por lá, teve uma rápida passagem pelo União Barbarense, de São Paulo, de onde embarcou para o FC Darida Zhdanovichi, após uma excursão pela Turquia.
Turquia onde o passo-fundense novamente está, participando agora da pré-temporada do BATE Borisov, time que surgiu em 1973 através dos trabalhadores das indústrias automobilísticas do país e que impressionou na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa 2008/2009. Em uma chave com Real Madrid (ESP) e Zenit (RUS), atual campeão da Copa Uefa, empatou as duas contra o Juventus (ITA). Era a primeira vez que um clube do pequeno país chegava àquela fase da disputa.
O maior vencedor da Bielorrússia não tinha chance, é verdade, mas para a próxima Liga dos Campeões, torneio mais importante da Europa e, depois da Copa do Mundo, mais famoso do futebol, chega com moral nos três confrontos eliminatórios que terá que fazer para novamente chegar à fase de grupos. Esse é o sonho do passo-fundense que no ano passado, já pelo MTZ Ripo, do mesmo país, liderou a equipe que seria vice mas, após uma queda no final, ficou em 3º no campeonato nacional.
As atuações chamaram a atenção do grande BATE, da pequena Borisov, distante da populosa capital Minsk, onde mora Nicolas. "Ainda tenho contrato com o MTZ. Depois desses testes vou saber se fico ou não. Estou me saindo bem. A chance de ficar é boa," revela esperançoso pelo MSN (programa de troca de mensagens).
Quando o assunto é jogar uma Liga dos Campeões, o jogador fica ainda mais entusiasmado. "É o sonho de qualquer jogador hoje em dia, ainda mais na Europa e em um país pouco tradicional," diz. Ceolin, ao menos, já teve o prazer de assistir a duas partidas de perto, já que o BATE mandou os jogos em Minsk. "Assisti as partidas contra o Juventus (0 x 0) e o Zenit (0 x 2). O Del Piero (Juventus) joga muito," comenta.
Em julho do ano passado, o atacante passo-fundense esteve em campo no confronto contra o Zilina, da Eslováquia, pela primeira fase qualificatória da Copa Uefa, segundo torneio europeu. Na primeira partida, derrota fora de casa por 1 a 0, gol do brasileiro Adauto. Na volta, empate em 2 a 2, com gol de pênalti de Nicolas. Apesar de experiente, a equipe bielorrussa não conseguiu avançar.
Atualmente o BATE tem apenas três atacantes no elenco principal, todos com apenas 20 anos. Em Antalya, 8ª maior cidade turca, Nicolas tem participado de amistosos contra equipes locais e russas, todos aproveitando a região mais quente da Europa nesta época do ano. O atacante passo-fundense, hoje mais adaptado ao país e à língua, quer fazer história no futebol bielorrusso.
(Fotos: Arquivo Pessoal)
Reportagem publicada na edição de O Nacional do dia 13 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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nooooooooooooooooossssssssssssssssssssssaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! adorei o blog
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