segunda-feira, 30 de junho de 2008

ON # 045 - Frase da semana; A taça do mundo é nossa; Euroshow 2008; Aquecimento do príncipe

Colaboração: Marcelo Alexandre Becker/ON

Frase da semana

"Pergunte pra quem jogou"
Do atacante Dodô, ao ser perguntado sobre a derrota do Fluminense por 4 x 2 para a LDU, na primeira partida da final da Libertadores


A taça do mundo é nossa


Separados no nascimento - o artilheiro Vavá e ator Billy Bob Thornton

Nesta edição chegamos ao fim da série de cinco capítulos em comemoração ao 50º do primeiro título mundial do Brasil: a Copa da Suécia. Dá um pouco de inveja não ter vivido uma época glamorosa do "nosso jogo". Fora o despertar do Rei, destaco a imprescindível participação dos heróis Didi "Folha Seca"; do goleador multinacional Mazzola; do lendário Djalma Santos; da Enciclopédia, Nilton Santos; do gênio das pernas tortas, Garrincha, e do artilheiro Vavá. Por falar em heróis, oportuna a boa idéia (rara) do presidente Lula em conceder uma aposentadoria aos campeões do mundo em dificuldade. Nada mais justo e merecido em uma época em que ser jogador de futebol não era tão deslumbrante.

(Foto: Divulgação)


Euroshow 2008


Vamos sentir saudades do torneio europeu nesta semana. A Minicopa do Mundo - sem Brasil e Argentina, de fato - é um verdadeiro show de organização e futebol. Só que entrar nesse mérito - o futebol, é claro - é uma discussão interessante. O técnico Dunga diz que Robinho é a cara do futebol brasileiro, aquele que não vê apenas o jogo, mas a alegria de jogar. Que é isso Dunga? Nem parece o capitão do pragmatismo do tetra. Com isso sou redundante afirmar que, por essas bandas, temos a influência da competitividade e da paixão dos vizinhos hermanos.
Segue abaixo o relato do amigo e escritor Marco Antonio Damian: "Os jogos são de alto nível. Os árbitros deixam o jogo fluir. Fica ótimo para quem assiste. Os jogadores europeus, com exceção de Cristiano Ronaldo, não têm a habilidade dos sul-americanos, mas as partidas enchem os olhos pela velocidade e pela técnica. A parte tática é a mesma sempre. Duas linhas de quatro quando não tem a bola e muita rapidez, especialmente dos alas na chegada ao ataque".

(Foto: Divulgação)


Aquecimento do príncipe



Quem pensa que essa história de show de habilidade em treino, bate-bola, brincadeira e aquecimento pré-jogo é coisa que começou com Ronaldão e Ronaldinho Gaúcho se engana. Confira neste vídeo a arte de Don Diego antes de uma partida do Napoli. Bem no começo, você pode ver o brasileiro Careca, companheiro do, para muitos, melhor jogador de futebol de todos os tempos.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

"Ficamos para a história de Horizontina"

Nero Paulo Eli Andrade, 33 anos, passo-fundense, preparador físico da John Deere. Mais um dos sobreviventes do futsal de Passo Fundo. Mesmo com o trabalho questionado em meio à temporada, sua redenção foi o tricampeonato da equipe no estadual 2007. Mas depois de Passo Fundo sucumbir a três vices, os três títulos de Horizontina não bastaram e o clube atual campeão gaúcho perde o forte patrocínio da John Deere para 2008

Nero e Rafael Almeida (o segundo e o último, respectivamente, a partir da esquerda) na comemoração do tri, em pleno ginásio da UCS

O Nacional - O título estadual da John Deere este ano foi um dos mais difíceis?
Nero Andrade - Não dá pra dizer que foi o mais difícil, porque todos foram difíceis. Chegar numa final não é bem assim. Este ano teve um sabor especial, porque iniciamos um ano meio complicado. Na Taça Brasil não fomos bem, logo em seguida surgiram as lesões. Depois começou a Liga e mais lesões. O Walmir [com passagem por Passo Fundo], no primeiro jogo, machucou o joelho e ficou 30 dias parado. O Dão teve que fazer uma artroscopia logo após a Taça Brasil. Então o grupo foi ficando reduzido. Em relação ao ano passado, o grupo foi todo reformulado. Mais da metade do time era de jogadores novos. E nenhum deu certo. Todos que vieram, saíram. Então teve essa reformulação do ano passado para este e dentro de 2007 teve outra reformulação, em meio à temporada. No final da Liga veio o Rafael Almeida [outro com passagem pela cidade], o Felipe. O Jeffe teve problema de púbis, o Márcio [mais um que passou por aqui] teve que fazer uma cirurgia de hérnia. Então a gente teve que montar de novo. Não começamos bem o Gauchão. Pegamos os quatro times da Liga. No primeiro, a UCS, perdemos. Empatamos com a ACBF e com o Atlântico. Perdemos para a Ulbra em casa. Praticamente classificamos na última rodada, contra o Chapada, fora de casa. Ficamos em terceiro e conseguimos dar a volta por cima com aquela classificação que quase não esperávamos mais, porque as chances eram remotas. Precisávamos ganhar e dependíamos de resultados. Então deu tudo certo, e aquilo acabou fortalecendo o grupo, que ficou menor com o pessoal que saiu e por causa dos lesionados. Entramos forte na semifinal, mas estávamos desacreditados na cidade. Horizontina é pequena e o pessoal cobra bastante por que foi mal acostumado. Eles ganharam a série Bronze e a Prata, no primeiro ano estadual, e na Liga foram para a semifinal. Foram bicampeões estaduais. Então ficou a expectativa de que todo ano precisa-se ganhar. A cobrança foi maior este ano, e o grupo não era tão qualificado como nos outros anos. Então foi bastante difícil, mas muito prazeroso quando ganhamos o título.

ON - Quando existem muitas lesões, o preparador físico é cobrado?
NA - Cria um ponto de interrogação. Será que não é o trabalho? O que está acontecendo? Eu fui questionado, mas nenhum ano é igual ao outro. Todo ano, por mais que você queira fazer a mesma coisa você não consegue. Porque são jogadores diferentes, competições diferentes, lugares diferentes. Mas o trabalho em si você procura fazer direcionado para aquilo que você sabe que vai dar certo. Então não se muda muita coisa, por mais que você saiba que um ano não vai ser igual ao outro. Sabíamos que o trabalho ia dar resultado, que estávamos no caminho certo. Mas com os resultados negativos, sempre existe o ponto de interrogação e por causa das lesões também. Felizmente nós tivemos apenas uma lesão muscular, que daria para associarmos com o trabalho físico do dia-a-dia. Quem está no nosso meio não associa, porque sabe que é trabalhando que a lesão surge, do trabalho, esforço. Nós tivemos mais problemas de lesão de articulação.

ON - Você está há quatro anos na John Deere. Como foi o início desse trabalho?
NA - Em 2003, quando eles chegaram à Série Ouro, o Baio, treinador de Marau, foi convidado. Eles não tinham uma estrutura montada. Eles simplesmente saíram da Prata para a Ouro e acharam que seria a mesma coisa. Então trouxeram um treinador com experiência e, no mesmo ano, o time do Inter acabou e o Baio trouxe muita gente de lá e estruturou a equipe. O Baio é um cara conhecido no futsal e o pessoal acreditou nele. Ele dizia: 'Vem pra cá, o pessoal tem um projeto bom, os caras pagam em dia, não precisa ter medo, pode vir". Naquele ano eles classificaram para o play-off, mas não foram para a semifinal.
Então em 2004 surgiu o convite para mim. O Baio me explicou que o pessoal tinha um projeto de longo prazo - no ano seguinte eles pretendiam disputar a Liga. Então eles contrataram um grupo de nível, o Walmir, o Marcelinho, o Messinho. Eu vi que realmente o pessoal estava montando uma equipe competitiva. Foi aí que eu fui para lá. Porque em 2002 eu tinha trabalhado com o Baio em Marau no Delta/Negrinho. E em 2001 ele veio trabalhar na UPF para o lugar do Paulinho Cardoso. Ali que eu o conheci. Naquela temporada, o Baio acabou ficando apenas até a metade do ano. Não começamos bem a competição e, como eu falei, o pessoal é muito exigente e ele acabou saindo. A diretoria da John Deere me pediu para ficar até que fosse contratado um novo treinador. Eu disse que teria que conversar antes com o Baio e ele me disse para eu ficar, aí veio o Paulinho Sananduva, que está até hoje.
Em 2004 acabamos ficando na semifinal do estadual. Em 2005, no primeiro ano de Liga ficamos em terceiro. E no Gauchão fomos campeões em 2005, 2006 e agora em 2007, mesmo não sendo favoritos, porque a UCS estava invicta e acabou perdendo os dois jogos da final.

ON - Por que não tem mais time de futsal em Passo Fundo?
NA - Quando estava aqui, fomos para três finais. Em 1999, perdemos para a ACBF. Depois, em 2000, contra o Inter, empatamos lá e perdemos em casa. Depois quando era Ulbra Saúde, em 2003, perdemos também. Três vices em Passo Fundo. Mas foi perdendo a força. Não conseguiram mais patrocínio, porque sem isso você não consegue montar uma equipe. Por mais que você tenha vontade, um projeto bom, pessoas que são honestas, é muito difícil hoje conseguir um patrocinador. Acho que o principal ponto para Passo Fundo não ter mais futsal, para o esporte ter afundado aqui, é não ter patrocinador. Não mudaria, mesmo que houvesse um título. A UPF patrocinou um bom tempo e quando ela caiu fora, começou a cair.

ON - E qual é o planejamento para 2008?
NA - Infelizmente hoje pela manhã [20] recebi a notícia que a John Deere não vai mais investir na equipe. Estamos com o time montado para 2008. Contratamos alguns jogadores, mais alguns que permaneceram. Temos 16 jogadores mais a comissão técnica. Como a empresa cortou o recurso para o futsal o time não vai mais ter esse nome fantasia. A diretoria do clube até já começou a procurar um novo patrocinador, parece que existe uma rede de lojas que tem matriz na região que ficou interessada, o projeto foi apresentado, mas é aquilo que eu falei, é muito difícil.
Quando surgiu o nome do time era Esporte Clube Caipirinha. Quando eles foram para a Prata, o presidente achou que não pegava bem caipirinha com esporte. Então ficou ECC registrado na federação. E a John Deere era o nome fantasia. Não há vínculo nenhum com a empresa, apenas o investimento no futebol. [A John Deere investia R$ 1 mi por ano]. O motivo alegado é que seria uma determinação da matriz estadunidense da empresa de que não haveria mais interesse em patrocinar o time. O Sananduva já foi para o Joinville. Eu fui liberado, caso houvesse uma proposta melhor, assim como os jogadores. A diretoria afirmou que mesmo assim vai montar um time para disputar a Liga, o Estadual e as demais competições, mas sem um apoiador forte será bem mais complicado. Por enquanto, ficamos para a história de Horizontina.

(Esta entrevista foi feita 28 de dezembro do ano passado. Nero continua no agora Horizontina Futsal, que disputa o Estadual Série Ouro e a Liga Futsal)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

ON # 044 - "Tenho a esposa ideal... ela odeia futebol", Frases da semana

Tenho a esposa ideal... ela odeia futebol


José Mourinho é treinador de futebol há apenas oito anos. É jovem - tem 45 - mas já é uma referência no mundo da bola. Tem títulos importantes - bicampeão português e inglês, campeão da Copa da Uefa e da Liga dos Campeões -, mas, sobretudo, é respeitado pelo talento e obsessão pelo trabalho. "Quando venho de férias para o Brasil fico assistindo a programas esportivos o dia inteiro," comentou em entrevista essa semana, quando assistiu ao "futuro" comandado na Internazionale em campo. "Se ele [Adriano] quiser trabalhar e vencer, terá um amigo. Se quiser saber de dormir e fazer festas, teremos problemas," enfatizou, inclusive respondendo sobre a fama de ser muito duro com os jogadores.
Os telespectadores e até os jornalistas ficaram (mais) admirados com o nível de clareza e lucidez do "senhor" Mourinho, como o chamavam, a respeito do "nosso jogo", como expressava. Depois de trabalhar na rígida escola inglesa, o português quer levar os "azurrineri" ao título da "champions". Para isso, o presidente Massimo Moratti foi cáustico. "Estou mandando o técnico tricampeão italiano [Roberto Mancini] e contratando você para vencer a Liga dos Campeões. Nosso último título foi em 1955, quando meu pai era presidente. Terá carta branca para contratações." Mesmo assim, Mourinho disse precisar apenas de "pontas" como Mancini (Roma) e Quaresma (Porto), prestigiando o plantel atual.
Em suma, o português pode levar a fama de marrento, com toda justiça: "Em condições normais, somos melhores e seremos campeões. Em condições anormais somos melhores e seremos campeões," frase famosa atribuída ao treinador.

Confira alguns momentos do "senhor" José Mourinho em atividade:



Frases da semana
A gente deixa a família em casa para defender a seleção brasileira, e a torcida aplaude jogador argentino
Do lateral Gilberto, após a lamentável apresentação do Brasil diante de uma Argentina com medo. O aplauso no Mineirão foi para Messi, enquanto era substituído. Gilberto, a torcida gosta de bom futebol!
Naqueles 90 minutos, me torno um animal competitivo, então, geralmente, minhas reações não são muito afáveis
Do técnico português José Mourinho, explicando porque é taxado de arrogante pela imprensa futebolística mundial.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

A cor do futebol

O esporte que já foi palco de ofensas raciais em várias partes do mundo também pode servir para demonstrações de amizade e igualdade. É isso que um grupo de ex-boleiros da pequena Passo Fundo nos mostra. Há 12 anos eles mantém a tradição do amistoso entre negros e brancos. Mas quem pensa que a diferença de pele acirra a disputa se engana. Apesar da rivalidade dentro de campo, a cor representa apenas a diversidade entre amigos


Em uma reunião de amigos surgiu a idéia de, a cada final de ano, realizar um jogo de futebol festivo. Passo Fundo então também teria a sua partida de boleiros em férias. "Pensamos em fazer um Gre-Nal, um gordo contra magro... mas a gente acabou fazendo mesmo negros contra os brancos," explica um dos organizadores, o ex-jogador, e hoje professor de futsal, Anderson Silva, mais conhecido como Adílio. "Na ocasião, estávamos em 20 e os negros em apenas sete. Dentro da brincadeira topamos dividir os times assim e ficou até hoje."

Desde 1995, este foi o 13º jogo, já que em um ano houve duas partidas. "Existe uma hegemonia dos negros sobre os brancos nessa brincadeira. São cinco empates, sete vitórias dos negros e apenas uma vitória dos brancos," provoca Adílio, capitão do time negro. A maioria dos amigos que participa da festa é ligada ao futebol. Quando a brincadeira começou, praticamente todos ainda eram profissionais. Passados 12 anos, grande parte já se aposentou. "Depois de parar de jogar, alguns foram morar em outras cidades, mas geralmente nessa data eles comparecem em Passo Fundo para a festa dos amigos da bola."

Ex-boleiros


Adílio jogou no Passo Fundo, no Gaúcho e, por seis anos, no São Luiz de Ijuí. Hoje trabalha com as escolinhas de futsal do Juvenil e do Menino Deus. Formado em Educação Física, ele é exceção à regra dos boleiros e continua estudando - está fazendo pós-graduação. "Um dos motivos pelos quais eu parei de jogar foi porque eu queria voltar a estudar. Mudou muito o futebol, antigamente você fazia contrato de um ano, isso quando comecei. Passou três ou quatro anos e começaram os contratos de três meses, então você ficava empregado por um curto período e depois logo desempregava," lamenta. "Então não tinha como estabilizar para poder estudar. Então optei em parar aos 27 anos, em 2000, no Passo Fundo."

Os destaques das equipes são, pela equipe dos negros: Jairo (passou por 14, Gaúcho e Passo Fundo), Nelson, Juarez, Zé Ricardo, Corvo, Leonel (vindo do México). A maioria passou recentemente pelo Passo Fundo. Além deles o técnico do time, o preparador físico da John Deere, Nero, que passou pelas categorias de base do Gaúcho, e também é um dos criadores da festa. Pelo time dos brancos as presenças de Branco (Passo Fundo), Caio (Gaúcho), Toco (Passo Fundo e Gaúcho), Irineu e Pavão (ambos Passo Fundo).

Futebol e Passo Fundo
A maioria dos ex-jogadores só deixa a alegria de lado quando o assunto é o futebol em Passo Fundo. Adílio é um dos que mais lamenta a situação que o esporte vive na cidade. "Passo Fundo tem jeito para o futebol, mas é preciso mudar a mentalidade em muitos aspectos, desde a própria contribuição do torcedor, porque não temos uma grande empresa, então se o torcedor não comprar a briga fica difícil de ter futebol aqui. Outro ponto é que quando tem futebol fica centralizado em uma ou duas pessoas. E se elas largam, morre. Eu acho que essa é a maior dificuldade. Só vai ser feito futebol em Passo Fundo no momento em que toda a torcida apoiar. Eu jogo na várzea ainda e vários meninos têm condições, não digo de ser profissional, mas de ter uma chance de jogar futebol em um clube, de se dedicar. Depois, se vai ou não ser jogador, é outra coisa. Mas para, pelo menos, ter oportunidade, há vários."

Aquecimento
A chuva aperta, mas não esfria a animação no pré-jogo. Duas pessoas ficam responsáveis pela organização das equipes. Adílio pelo lado dos negros, e Toco pelo lado dos brancos. "Cada vez aparecem mais amigos querendo participar. Esta vez quem sabe poderíamos ter mais gente, mas a chuva, pela primeira vez, em 12 anos, resolveu aparecer," lamenta o professor. "O importante é reunir o pessoal, a maioria são ex-profissionais, alguns são conhecidos, outros não. Mas na hora da festa todo mundo é igual. E ex-jogador de futebol sabe fazer aquela festa!" brinca Toco.

No último jogo, em 2006, os brancos ganhavam por 4 a 1 e acabaram entregando. "O problema é que a gente nunca vence. Vamos ver se este ano nós conseguimos dar a volta." Toco teve passagem maior pelo Passo Fundo, mas também pelo Gaúcho, Inter de Santa Maria e Francisco Beltrão do Paraná. "Parei com 27 anos e hoje estou com 42. Mas continuo jogando amador. Não abandono o futebol," conta o ex-lateral.

Resultado


Em um jogo como esse o placar foi o menos importante. Engana-se quem pensa assim. Cordialidade à parte, assim como aqueles que nunca foram profissionais, todo mundo quer vencer. E principalmente os brancos querem a revanche. Sem perder a categoria, apesar do pouco preparo, a partida teve vários lances bonitos. Depois do 1 a 0 dos negros, os brancos viraram antes do fim do 1º tempo. No segundo, chuva. Mas de gols. Placar final: 8 a 6 para os negros e manutenção da hegemonia.

(Esta matéria foi feita dia XX de dezembro do ano passado)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

ON # 043 - A culpa não foi do ginásio; Novos tempos; Venceu e chorou; Aproveitou bem; Obrigado ou desculpa?; Harlem Globetrotters

Interino: Marcelo Alexandre Becker/ON
A culpa não foi do ginásio

O secretário de Desporto e Cultura, Antonio Revellau, informou que o ginásio Teixeirinha apresenta condições totais para receber um evento esportivo, negando assim que a apresentação dos Harlem Globetrotters teria sido cancelada por falta de condições técnicas do ginásio. "Garanto que o problema não foi o ginásio. Estava tudo confirmado, quando na quinta-feira recebemos a informação que o evento não iria acontecer. Os promotores do evento já tinham vistoriado e aprovado o ginásio, então não foi por culpa do ginásio que eles cancelaram", afirmou o secretário.
Novos tempos

Depois de sofrer para ganhar do Canadá e perder para a Venezuela, a seleção brasileira comandada pelo técnico (O Dunga é técnico?) Dunga foi derrotado por 2 x 0 para o Paraguai, atual líder das eliminatórias sul-americanas. Será que são "novos tempos" no futebol? Quarta o jogo é contra a Argentina, no Mineirão. Como diz um narrador famoso... "haja coração!!!"
Venceu e chorou


Após a vitória em sua estréia no comando do Inter, o experiente técnico Tite chegou para a coletiva pós-jogo chorando. Segundo ele, a semana da estréia foi tensa, mas acabou feliz. Tite, que foi bancado por Fernando Carvalho, tem tudo para fazer um grande trabalho no Colorado.
(Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Aproveitou bem

O atacante Marcel aproveitou bem a vaga deixada por Perea, que estava servindo a seleção colombiana, no ataque gremista. O camisa 9 fez dois gols, e mostrou que vai brigar por uma vaga de titular.
Obrigado ou desculpa?


Depois de perder o título da Copa do Brasil para o Sport, na quarta-feira em Recife, os jogadores do Corinthians entraram em campo nesse sábado, para o jogo diante do Brasiliense pela série B do Campeonato Brasileiro, com uma faixa escrito "obrigado Fiel", agradecendo pelo apoio que a fanática vem dando desde o rebaixamento do ano passado. No jogo, o time de Mano Menezes fez 4 x 1 na equipe do Distrito Federal, mantendo os 100% de aproveitamento na competição. Seis vitórias em seis jogos. Mas que o "obrigado" pareceu um pedido de desculpas pareceu...
(Foto: Divulgação)
Harlem Globetrotters

No espaço "youtubeano", um pouquinho do que quase vimos em Passo Fundo: os Harlem Globetrotters "brincando" de jogar basquete.
Confira:

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Mais uma vez SOFREDOR...

Abro espaço para o colega Marcelo Alexandre Becker externar seus sentimentos...


"Dia 2 de dezembro de 2007 tive a maior dor de minha vida - o meu CORINTHIANS rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Até hoje consigo ter lembranças (que invariavelmente insistem em voltar) de como sofri naquele domingo na capital dos gaúchos. Mas lembro também, o quão forte me tornei no momento que pisei fora do estádio Olímpico, a casa do Grêmio, do meu pai Albano, do meu irmão Maurício, e de tantos outros gremistas espalhados pelo maravilhoso mundo do futebol...
Então, eis que o PODEROSO TIMÃO está decidindo uma Copa do Brasil, sim, apenas seis meses após termos sofrido o que chamo de "DOR MAIOR".
Acontece que, como nossos tradicionais rivais certa vez começaram a dizer, - "CORINTHIANO SÃO TUDO MALOKERO E SOFREDOR" - eis que a NAÇÃO apenas adicionou o "GRAÇAS A DEUS" no fim da frase, e com orgulho cantamos nos estádios... "CORINTHIANO MALOKERO E SOFREDOR, GRAÇAS A DEUS!"
Bom, chegando a noite da quarta-feira, 11 de junho, estávamos com uma boa vantagem, começamos bem, mas não mantinhamos a posse de bola, o que acabou resultando em dois gols sofridos, já depois dos 40 do primeiro tempo, em apenas cinco minutos. O jogo continuava ruim para nós, tivemos um jogador expulso, e perto do fim, não foi marcado um penal ao nosso favor, e o título ficou para o bravo SPORT.
Mas quem me conhece, acaba também por conhecer como é um CORINTHIANO... pouco, mas pouco mesmo depois de mais uma derrota que fez o BANDO DE LOKO sofrer, afirmo pra vocês, que senti o "CORINTHIANISMO", sentimento que só quem tem sabe como é, novamente se reinventar e aparecer mais forte. Palavras de consolo, num primeiro momento tive de minha família, que sofre comigo, e de alguns poucos...
Mas depois de mais um momento de desgaste, momento triste, me sinto ainda mais CORINTHIANO, ainda mais com ORGULHO de vestir essa camisa, orar para o nosso SANTO GUERREIRO, entre outras coisas...
Não sei explicar como isso acontece... é algo que sempre esteve comigo, e por vezes aflora novamente. Enfim...
CORINTHIANS MINHA VIDA, CORINTHIANS MINHA HISTóRIA, CORINTHIANS MEU AMOR!
Marcelo Alexandre, corinthiano, malokero e sofredor, graças a Deus!"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ON # 042 - Nova musa; Um ano de TTSLF!; Sem comparações; 26º ou 29º Jogos Olímpicos; Vive Jérémie Janot

Nova musa


Ana Ivanovic conquistou Paris e o público masculino. A tenista de 20 anos, dona de beleza e muito tênis, ganhou seu primeiro título de Grand Slam nesse sábado, em Roland Garros. Ela é a primeira sérvia a escrever tal página na história do esporte. Além disso se tornou a nº 1 no ranking e nos corações da França.

(Foto: Divulgação)


Um ano de TTSLF!

A coluna Tudo tem sua lógica futebolística, que está semanalmente no caderno Esportes de O Nacional, em circulação todas as segundas-feiras com oito páginas e a melhor cobertura esportiva de Passo Fundo, nasceu a partir do blog TTSLF, que neste mês completa um ano de existência. Entrevista, informação, opinião e irreverência marcam o conteúdo blogueiro. Para marcar a data, o blog Tudo tem sua lógica futebolística amplia seu alcance em parceria com o site da Take Sports Eventos Esportivos, que promove, entre outras, a Taça RBS/Bom Gosto e Tacinha RBS/URI de futsal, sucessos de público e participação. Mais: o TTSLF agora faz parte da lista de links do blog Cultebol - futebol é cultura pop, do jornalista Rodrigo Focaccio, de São Paulo, capital. Falando em blogs, recomendo aos colorados de plantão as idéias profícuas do amigo porto-alegrense Felipe Abal no regradoze.blogspot.com

Confira: www.takesports.com.br e cultebol.blogspot.com


Sem comparações


Falando na coloradagem, a boa revista Placar traz neste mês em sua capa sulista - há ainda a capa de São Paulo, Rio e BH -, "Sir Abelão - entre tapas e beijos, glórias e fracassos, o comandante faz planos para virar o Alex Ferguson do Beira-Rio". Nenhuma falta para o bom repórter Leandro Behs. Abelão, em uma semana, posava orgulhoso no estádio colorado, na outra, saía aliviado. Nada contra o técnico, mas, definitivamente, são imensas as diferenças entre os dois.

(Foto: Reprodução)


26° ou 29° Jogos Olímpicos?

Afinal, as Olimpíadas de Pequim 2008 serão a 26ª ou 29ª edição dos jogos? No site do Comitê Olímpico Internacional o indicativo é da XXIX Olimpíada. Isso porque os jogos de 1916, que seriam em Berlim, na Alemanha, não foram realizados por causa da 1ª Guerra mundial; os de 1940, que seriam inicialmente em Tóquio, no Japão, depois em Helsinki, na Finlândia, foram cancelados também em razão das guerras (sino-japonesa e 2ª Mundial) e os de 1944, que seriam em Londres, na Inglaterra, não foram disputado também devido à 2ª Guerra. Todos são somados nas contas. Porém, essa edição é divulgada como a 26ª.


Vive Jérémie Janot


No espaço "youtubeano" desta semana um vídeo curto, antigo, mas bastante cômico. Jérémie Janot, goleiro do Saint-Étienne da primeira divisão francesa, tem uma irreverente e singular maneira de atuar. Com 31 anos, Janot começou a carreira nas divisões de base do próprio Saint-Étienne, de onde nunca saiu. Com mais de 200 partidas com a camisa 16 dos "Les Verts", é o grande ídolo da torcida. O time francês é famoso por ter tido em suas fileiras o segundo maior jogador da França: Michel François Platini, hoje presidente da União Européia de Futebol.

Confira: br.youtube.com/watch?v=tntnwd7sHVs.

(Foto: Divulgação)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Maico Gaúcho para chinês ver

Os colorados lembram dele nas finais do Gauchão contra o 15 de Novembro. Mas poucos sabem que aquele meia cabeludo e habilidoso é passo-fundense. Também pudera, aos 13 anos, o filho do Seu Camoca, foi para a Cidade Maravilhosa jogar no Flamengo. Distância parece não ser problema para o jogador que passou a última temporada na China


O Nacional - Conte um pouco da sua trajetória? O começo não foi aqui em Passo Fundo?
Maico Gaúcho - Eu joguei aqui futsal, mas muito novo comecei a sair, os times vinham me buscar para jogar em outras cidades aqui do Sul e em Santa Catarina. O meu pai era treinador do Caixeiral Campestre [o pai de Maico é o professor Camoca]. Com 13 anos eu fui para o Rio, jogar no Flamengo. Disputamos o Efipan em Alegrete, fomos campeões e eu fui o melhor jogador. Isso me projetou, era o meu primeiro campeonato e o Flamengo nunca tinha sido campeão. Do time todo ficaram apenas seis da época. De 1991 até 2000 fiquei na Gávea. Em 2001 saí e fui para o Cianorte do Paraná. Depois vim pro 15 de Campo Bom em 2002, onde fiquei até 2005. Em 2006 fui para o Remo, disputei a série B, foi bom para mim, fui o melhor jogador do Campeonato Paraense, joguei na ala esquerda. Sou ambidestro e até por isso o Flávio Campos, que tinha sido meu treinador no 15, estava lá e implantou um 3-5-2, assim eu tinha liberdade de entrar no meio, então isso facilitou muito meu jogo. Na série B conseguimos manter o Remo e esse ano caiu. Como tinha uma proposta para eu ir para China, para mim valia pena. Nem pensei duas vezes. Estava no Remo, mas já tinha acertado o negócio com os chineses, só que a multa recisória era muito alta, então não valia a pena sair, esperei acabar o contrato e em dezembro fechei com Nanchang Bayihenghuian.

ON - Como foi a temporada lá? Você era o único brasileiro?
MG - O clube fica em Nanchang, uma pequena cidade na China [para os padrões chineses] com cerca de 5 milhões de habitantes. Na China funciona assim: no início da temporada os clubes fazem uma seletiva. Os clubes que se classificam disputam o campeonato com os grandes clubes da China, porque lá eles não tem torneios regionais, só o nacional. Na seletiva, quem fica abaixo do 5º lugar não disputa a primeira divisão, que reúne 12 times. Quando eu cheguei lá, o time tinha ficado em 12º, tinha quase caído. Tivemos que disputar essa seletiva, eles esperavam ficar em 8º, 10º lugar. Estavam o Paulinho Marília [atacante, ex-América/RN], o Gabriel Lima [volante, ex-Fluminense] e eu, e nós ficamos em quarto no campeonato. Então agora, no próximo ano, vamos disputar a primeira divisão direto, não precisamos passar por seletiva. Quando cheguei lá, quem mais me ajudou foi o Ramba [Rambani Muntari, zagueiro canadense de origem ganesa] que já estava lá. Como eu sei falar inglês, então foi muito bom, porque ele já conhecia tudo e foi dando uns toques. É muito difícil com o treinador e com os outros jogadores, eles são muito fechados, é difícil conseguir entrar. O treinador é Li Xao, que já jogou na seleção, e por isso tem muita moral. O dono do time tem mina de ouro, tem muito dinheiro, e eles são quase como irmãos. Então, para nós, no começo, é difícil. Cheguei lá no inverno, mas aos poucos fomos nos adaptando e dos 24 gols da equipe no campeonato, 17 foram dos brasileiros e sete foram meus, então eles ficaram impressionados.

ON - E a adaptação à cultura oriental? Qual foi a principal dificuldade?
MG - A parte de adaptação é complicada, principalmente na alimentação. Em uma semana eu perdi 4 kg. Você não consegue comer, você vê umas comidas que você não imaginava: por exemplo, aqui a gente come rã, mas sapo, cobra, tartaruga, língua de marreco, isso é servido como a melhor coisa do mundo e virado em pimenta. Eu acostumado com arroz e feijão, churrasco. Não tínhamos privilégios. A gente chega lá e é mais um. Tem vários brasileiros lá que a gente não conhecia, mas alguns a gente se encontrava nos jogos como o Scheidt (zagueiro, ex-Grêmio), o André Leonel (atacante, ex-Remo), o André Turatto (zagueiro, ex-Portuguesa), mas a China é muito grande então não tinha como manter contato. Agora a parte de pagamento é muito organizada, os bônus, prêmios, apartamentos, eu morava com a minha mulher.

ON - E o futebol chinês? Muita moleza ou muita dureza?
MG - A parte tática é complicada também. É um sistema diferente, eles jogam à moda européia com quatro zagueiros atrás, o volante não volta para marcar, ficando o zagueiro na sobra. Os dois alas jogam do meio pra frente. São dois volantes e três atacantes. Os meias não tem que buscar a bola atrás e lançar. O que eles fazem, às vezes, se o time está perdendo, eles põem os zagueiros de atacantes, aí é só chuveirinho. Pra mim, que sou um jogador baixo, é complicado, mas o treinador gostava de mim, porque eu vinha buscar jogo e tinha espaço. Depois fui ficando conhecido e a marcação começou a apertar, mas no início tinha muita liberdade. Eles jogam por zona e marcam por zona, fica fácil pro jogador brasileiro que tem habilidade, porque na força e na velocidade eles são muito fortes. Eles são loucos por treinamento, preferem que você perca o jogo, mas não o treino.

ON - Volta para China ou pretende buscar outro país?
MG - Para voltar é complicado porque desgasta muito. Você tem que estar preparado física e psicologicamente. Tenho umas propostas agora e vou analisar antes de voltar para a China. É certo para eu voltar, mas o meu empresário está lá negociando com o clube, porque tem uma proposta do Miami Fusion, nos Estados Unidos, o time que o Zinho (tetracampeão mundial) assumiu como treinador. Seria uma oportunidade melhor, uma vitrine melhor e não haveria tanta dificuldade, tantas diferenças. Financeiramente também seria melhor, e o futebol dos Estados Unidos está crescendo.

(Esta entrevista foi feita 22 de novembro do ano passado. Maico acabou assinando no início do ano novamente com o Remo. Ele ainda disputou o Gauchão pelo 15 de Novembro)

Maico Gaúcho
Nome: Maico Gregori Farias
Nascimento: Passo Fundo, 03/03/1979
Posição: meio-campo
Altura: 1,70 m
Peso: 69 kg
Clubes: Flamengo (RJ)
Cianorte (PR)
15 de Novembro (RS)
Remo (PA)
Bayihenghuian (CHI)

(Foto: Arquivo Pessoal/MG)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

ON # 041 - Craque ou ex-craque?; Especial 58; Enfoque; Respaldo; Rentável; Habilidade

Colaboração: Marcelo Alexandre Becker/ON
Craque ou ex-craque?


Afinal, o ex-jogador é craque ou ex-craque? Ele foi craque enquanto desfilou seu talento nos gramados ou continua craque mesmo após ter pendurado as chuteiras? De um lado os que defendem que o ex-jogador só foi craque quando era talentoso. De outro os que dizem que o ex-jogador sempre será craque, só não pode mais mostrar porque não tem condições físicas. E mais, quando podemos dizer que um jogador é craque: quando mostra qualidade ou quando mostra qualidade e conquista títulos? Mande sua opinião.

(Foto: Divulgação)

Enfoque

Assim como nesse final de semana, no anterior, a dupla Gre-nal jogou suas partidas pelo Brasileirão no sábado, às 18h10. Muitos torcedores passo-fundenses se reuniram para assistir aos jogos no Krep's, devidamente separados. Mas todos se uniram num coro uníssono em uma oportunidade. Após o término das partidas, com ambos televisores sintonizados no homônimo Jornal (O) Nacional, os gols de sábado são anunciados para o próximo bloco e qual é a chamada principal? Vitória do Grêmio? Vitória do Vitória? Vitória do Flamengo? Não. Vitória do Corinthians na Série B... A vaia e os protestos foram gerais.

Respaldo

No final do ano passado, a maratonista Rosa Jussara Barbosa previa uma temporada difícil no atletismo. A UCS, equipe pela qual corria, havia encerrado o time e não haviam boas perspectivas. Mas veio o ano novo e a oportunidade na Ulbra. Respaldada, os resultados não tardaram a aparecer: no último final de semana foi o tetra na maratona de Porto Alegre. Neste mês ela participa em São Paulo de uma prova por equipes e tenta correr a maratona do Rio, dia 29.

Rentável


Não demorou muito para a MLS (Major League Soccer) começar a contabilizar o sucesso da milionária transação que levou o metrossexual inglês David Beckham para o futebol norte-americano, no Los Angeles Galaxy. A entidade anunciou que foram vendidas 300 mil camisas do jogador no ano passado, mais do que qualquer outro esportista dos EUA. É mais do que Kobe Bryant ou LeBron James (astros da NBA). Apesar de impressionante, a marca anunciada esta semana ainda é muito menor do que a suposta venda de um milhão de modelos do Real Madrid no primeiro ano de contrato dele com o time. Na ocasião, inclusive, o clube espanhol informou que o dinheiro gasto em sua contratação, 25 milhões de libras (cerca de R$ 80 milhões), havia sido recuperado apenas com as camisas vendidas.

(Foto: Divulgação)

Habilidade


No espaço do You Tube desta semana um vídeo em que o armador canadense do Phoenix Suns, Steve Nash (esperamos que seja ele, de cinza), bate bola na quadra do seu time: detalhe, o bate bola é com os pés, e não com as mãos.

Confira: br.youtube.com/watch?v=ehvrkKwCTqA

(Foto: Divulgação)