"Virei boliviano!"
"Torci por um gol da Bolívia que não veio..." Começou assim a mensagem do amigo e jornalista carioca Fernando Neves, no dia seguinte ao empate da seleção de Dunga com a equipe do país de Evo. "Está provado que a culpa não é da altitude," brinca. Quando falou nisso, lembrei da coluna do Enrique Aznar, "o homem mais irado da cidade", na edição de abril da revista Placar: "Já vi jogador morrer em acidente de carro, ataque do coração, hérnia de disco, tiro, fome. Mas nunca por causa da altitude. Só se teve algum que se jogou de um prédio. No máximo, nego desmaiando, vomitando à beira do gramado. Aí o massagista traz oxigênio, o cara pega um ar e beleza. É um absurdo essa cruzada contra os clubes da Cordilheira. Eles vivem lá! Se o Alasca virar um país, defendo que mande os jogos no meio do gelo. O adversário que se vire. Ou que espere a calota polar derreter!"
Voltando ao Fernando, perguntei se havia ido ao jogo: "Joguinho mixa, precinho absurdo. Os caras do Cartão Verde (TV Cultura) definiram bem: na final da Libertadores no Maracanã o ingresso custou R$ 50 e até cambista ganhou dinheiro. Quando o jogo é bom, as pessoas vão mesmo."
Depois a questão veio pra mim: "Quando será que vão rifar o Dunga?" Pensei na postura bovina de Robinho, Diego e cia. em campo, depois fiquei com pena do capitão do tetra, mas arrisquei: "No final do ano cai. Muricy assume. Não que aprove, mas a imprensa deve colocá-lo no posto".
"Antigamente jogador de futebol era menos fresco," comentou o carioca. "Antigamente jogador de futebol era apenas jogador de futebol," retruquei.
(foto: divulgação/cbf)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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