ON # 091 - Chama o Federer; Maior da história; Boleiras

Chama o Federer


"Chama o Federer! Chama o Federer! Chama o Federer para aprender como se joga contra o Nadal," exclamava entusiasmado o comentarista da ESPN na manhã de segunda-feira, dia 25 de maio, quando o passo-fundense Marcos Daniel dava um calor no espanhol nº 1 do mundo e Rei do Saibro, na quadra principal de Roland Garros - nunca havia sido derrotado no grand slam francês. Daniel sabe que não jogou tudo que podia, assim como Nadal, como admitem ambos tenistas. Na sua loucura, como definiu, em longa entrevista a redação de ON, acreditava que poderia ter vencido o espanhol. Poderia sim, como ele mesmo disse. "As pessoas no Brasil não conseguem ter um parâmetro de quando um jogador joga bem ou mal, porque a gente nunca se mede com os caras que são ídolos e que estão acostumados a ganhar tudo." Apesar de ter algo a mais, Nadal está em um jogo, e como diria Renê Simões, "quem muito ganha, está próximo de perder." Dito e feito: o tetracampeão do Aberto da França caía no domingo seguinte, para um surpreendente Söderling.

(foto: Ana Luisa do Nascimento/ON)

Maior da história


Daniel, aos 30 anos, tem certo reconhecimento, merecido, depois de 12 anos de mais agruras que alegrias no circuito profissional. Acabou pagando por sempre ser um cara que quis fazer as coisas certas, o que não agrada a todos. Mas se isso lhe tirou algumas coisas, lhe deu tranquilidade para seguir no tênis por mais alguns anos, diferente a vida útil de outros tenistas. Nesse domingo, ele torceu para Federer, para quem também fez jogo duro há três anos, quando o suíço era 1 do mundo, na final em Paris. E ele não decepcionou. O tenista conquistou mais do que o único grande torneio que lhe faltava. Poucos irão discordar da afirmação: ele tornou-se o maior da história do tênis. Roger Federer agora soma 14 títulos de Grand Slam, igualando recorde de Pete Sampras, que nunca ganhou em Roland Garros. Apenas seis tenistas na história ganharam os quatro maiores torneios. E só Andre Agassi e o suíço conquistaram o feito na era moderna, em superfícies diferentes.

(foto: divulgação)

Boleiras


Depois que você ficou no mínimo cinco minutos admirando a nossa 24ª colocada no ranking das mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta, não se perca nas próximas linhas. A britânica Liz McClarnon, 21 aninhos, entrou na nossa seleta lista graças ao relacionamento que teve com o conterrâneo Lee Trundle, obscuro atacante de 32 anos, atualmente emprestado ao Leeds United da Inglaterra. O verbo conjugado anteriormente esta correto. Me refiro ao "teve". Você vai ficar ainda mais indignado com Trundle a seguir. Ou agradecido. É que a nossa loirinha, além de modelo, claro, é cantora do Atomic Kitten. Calma, eu nunca ouvi falar. Mas, quem se importa... Além de vocal (e que vocal!) e bateria, Liz (para os íntimos, para vocês Elizabeth Margaret) também tem afinidade com outros instrumentos. A bela de Liverpool tem um programa de culinária no canal inglês BBC. Realmente, tem coisas que o nosso Trundle, que sempre passou times das séries B, C e até D, não tem como explicar. Peraí gente, não fosse esse golaço do atacante, essa beldade não estaria aqui.

(foto: divulgação)