"Eu sou desse tamanhinho, você acha que eu vou enfrentar [a Globo]?", questionou o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, deixando claro que a posição da emissora de não citar as empresas apoiadoras dos times será respeitada.
A insatisfação de algumas equipes da Superliga com a TV é antiga. As maiores críticas residem no fato da Globo e do SporTV não falarem o nome dos patrocinadores durante as transmissões. Unisul e Finasa, que abandonaram o esporte após 10 e 20 anos, apontando o fato como fundamental para a saída das empresas. A emissora contra-atacou. Em nota enviada para imprensa explicou que o critério para decisão atende a finalidade de ajudar o público a reconhecer a existência de fronteiras entre editorial e comercial, além, é claro, de resguardar, legitimamente, o modelo de viabilização da TV.
No final do comunicado, porém, a Globo faz crítica direta às empresas, acusando-as de usar a questão das transmissões para esconder o que seria o verdadeiro motivo da fuga de patrocinadores, isto é, a crise econômica, "a eventual frustração de empresas patrocinadoras por não terem conseguido, na Globo, a chamada 'mídia espontânea', na intensidade pretendida, reforça nossa convicção quanto ao acerto de nossas políticas."
Aqui no estado acontece algo até mais grave. O tema esteve na coluna do dia 25 de fevereiro do ano passado, com o título Grêmio vence o Canoas. O Sport Club Ulbra é clube constituído. A instituição investia os tubos no esporte, e não é por isso que acabou quase falida. Merecia a chamada "mídia espontânea", assim como os patrocinadores do vôlei. Depois não adianta reclamar que não tem investimento no esporte brasileiro.
(foto: divulgação)
Boleiras
A nossa 26ª mulher de jogador de futebol mais sexy do planeta dispensa apresentações. Victoria Caroline Adams, hoje mais conhecida como senhora Beckham, lançou-se ao estrelato com as Spice Girls, sucesso mundial na década de 1990. Na banda, a cantora era conhecida como "Posh Spice" (Spice Chique) por ser extremamente vaidosa e mais bem vestida. Hoje, essa inglesa de - pasmem - 35 anos, dedica-se ao marido David e aos três filhos, Romeo, Brooklyn e Cruz, tão famosos quanto o casal. Mesmo assim, Vic é notícia quando sai de alguma loja: são horas e mais horas de compras extravagantes. Dinheiro não é problema para o maridão, o meio-campo inglês, atualmente no Milan. O jogador, que neste mês completou 34 anos, começou no Manchester United, onde conheceu a futura esposa. David Robert Joseph Beckham, que é oficial do Império Britânico, já passou por Preston North End, Real Madrid e Los Angeles Galaxy. O meia, conhecido pela beleza e estilo próprio de bater na bola, foi o segundo melhor jogador do mundo Fifa em duas ocasiões: 1999 e 2001, perdendo para Rivaldo e Figo.
(foto: divulgação)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Uma cidade bola murcha
Futebol: como Passo Fundo, famosa no século passado por amedrontar fortes times do Rio Grande do Sul, chegou ao fundo do poço no futebol. ON fez um relato dos acontecimentos, para que o leitor tire conclusões e avalie se o esporte tem jeito
(Foto: Ana Luisa do Nascimento/ON)
A Passo Fundo da década de 1950 contava com aproximadamente 80 mil habitantes - representando cerca de um terço da população da capital, Porto Alegre. A cidade vivia o auge da expansão econômica, com lavouras de trigo ocupando até mesmo a zona urbana, e social, quando a Universidade de Passo Fundo começava a ser idealizada. No futebol, cinco times disputavam o Campeonato Citadino, a principal competição da cidade: Gaúcho, 14 de Julho, Riograndense, Independente e Atlético, todos amadores. Os títulos invariavelmente ficavam entre os dois grandes de Passo Fundo: o alviverde do Boqueirão e o alvirrubro da Baixada.
Era uma época em que estrada que liga Passo Fundo a Erechim aguardava pavimentação e a rivalidade entre os vizinhos era grande, especialmente nos torneios regionais contra Veterano e Glória, de Carazinho, e Ypiranga e Atlântico, de Erechim. Havia jogos quase todos os finais de semana nos principais campos da cidade e os jornais davam ampla cobertura das partidas, com matérias e fichas completas das equipes. O fato de os times daquele tempo adotarem um regime amador diminuía os gastos e ajudava a manter o departamento de futebol ativo, com times competitivos formados por atletas descobertos nos colégios, nas fábricas e nas fileiras do Exército.
Conforme o escritor Marco Antônio Damian, autor de vários livros sobre o esporte da cidade - entre eles Futebol de Passo Fundo: contribuição a sua história -, em 1952, a Federação Gaúcha (à época Riograndense) buscava tirar os clubes do amadorismo para formar uma primeira divisão estadual de profissionais. Na cidade, o 14 de Julho foi o primeiro a tomar a iniciativa. Vendo o arquirrival dominar as competições que disputava, o Gaúcho sentiu que também precisava se profissionalizar. Porém, o regime ficou apenas no nome: a estrutura seguia amadora. Apesar disso, a década de 1950 preparou Passo Fundo para o auge do futebol das duas décadas seguintes, quando os dois grandes da cidade eram temidos por todo o estado. Lendas e craques nasceram e cresceram por estes gramados.
Entretanto, hoje, isso tudo hoje faz parte do passado. Passo Fundo, atualmente com cerca de 180 mil habitantes - o estado tem 10 milhões -, tem um dos maiores centros médicos e educacionais do Rio Grande do Sul, é a Capital Nacional da Literatura, mas no futebol, não há sequer um clube à altura de sua tradição esportiva para contar a história...
O exemplo da "profissionalização" dos clubes locais, citado por Damian no parágrafo anterior, dá uma ideia de como o modelo não foi implementado desde a origem. "Falta profissionalismo com projeto, planejamento e seriedade", define. E complementa: "Passo Fundo vive hoje uma crise em todos os esportes." A falta de uma equipe profissional em qualquer esporte coletivo e a presença apenas de atletas individuais, como a maratonista Rosa Jussara, o tenista Marcos Daniel e o piloto Cláudio Ricci (exceção aos irmãos do vôlei, Gustavo e Murilo Endres), todos buscando os próprios recursos, atesta a afirmação. Um dos motivos que pode ter contribuído com o quadro foi a sucessão de acontecimentos, de natureza interna e externa, que fez com que o empresariado local fosse perdendo, aos poucos, o interesse em investir no esporte passo-fundense. Mas não foi só isso.
Uma fusão frustrada
Tudo começa com a fusão malsucedida entre 14 de Julho e Gaúcho. A ideia que vinha de dirigentes ligados ao alviverde, na teoria, parecia boa, mas acabou desfeita logo após a concretização por conselheiros do próprio clube periquito. Ainda, segundo Damian, na época (em 1986), o governo municipal, do prefeito Fernando Carrion, comprometeu-se a colaborar com o recém-criado Esporte Clube Passo Fundo. O recurso destinado, porém, acabou tendo que ser devolvido depois de uma ação do Ministério Público. Mesmo assim, o novo clube ainda viveria dias de glória com o sexto lugar liderado por Cláudio Freitas no Gauchão de 1989. Hoje, com o departamento de futebol fechado, sequer o Estadual da base vai disputar.
Quadro desolador
O quadro se agrava ainda mais quando é feita uma análise geral do futebol na cidade. O Sport Club Gaúcho, "o mais querido da cidade", está praticamente extinto, com o seu maior patrimônio, o estádio Wolmar Salton, tombado pelo patrimônio histórico municipal, mas completamente destruído pela ação do tempo, após ter ido à leilão em decorrência das imensas dívidas financeiras do clube, que não pratica futebol desde o Gauchão de 2007, quando caiu para a Segunda Divisão.
O Passo Fundo, que incorporou o patrimônio do 14 de Julho, manteve o Vermelhão da Serra após esse ter tido quase o mesmo fim que o Wolmar Salton, hoje é comandado por uma comissão diretiva provisória depois que os vice-presidentes eleitos pediram dispensa com menos de 30 dias de cargo. No futebol, um péssimo desempenho na Série B e uma frustrante eliminação na Copa RS em 2008 fecharam o departamento de futebol. Desde a profissionalização, este será o primeiro ano em que pelo menos um dos grandes da cidade não participa de competição estadual.
Até o amador vai mal
Restaria o futebol da várzea. Mas o campeonato está paralisado há quase dois meses, depois que a Secretaria de Desporto e Cultura cancelou o contrato com a empresa de arbitragem, por terem sido comprovadas irregularidades. A previsão era de que os jogos da competição do ano passado fossem retomados neste final de semana. Mas o Vermelhão da Serra, que a partir de agora será locado pela prefeitura para jogos da Primeira Divisão, deixando o Delmar Sittone para a Segundona, não pode ser ocupado a pedido da diretoria do Passo Fundo, pois o gramado está sendo recuperado após as chuvas do mês.
Segundo José Felipi Benvegnú, ex-presidente e membro da comissão diretiva provisória do clube, a locação do campo deve render no mínimo R$ 6 mil mensais para um jogo no sábado e dois no domingo, o que cobriria os custos de manutenção do gramado, mas o valor final ainda não foi acertado bem como o contrato de locação não foi assinado. Assim a retomada da competição ficou para o próximo final de semana.
Na opinião de Marco Antônio Damian, o modelo de futebol amador atualmente praticado é ultrapassado. "O primeiro passo seria organizar a competição de modo a trazer de volta o público. Outro passo seria divulgar melhor o campeonato." Enquanto isso os torneios de clubes sociais crescem. Caixeiral Campestre e Clube Juvenil têm campeonatos de verão de inverno, patrocinados, com mais de cinco categorias, cada um deles com, em média, dez equipes, todas devidamente apoiadas.
Vizinhos dão goleada
Nesse meio tempo, nosso antigo rival, o Ypiranga, foi eliminado nas quartas-de-final do primeiro turno do Gauchão deste ano após ter terminado a fase de grupos empatado em número de pontos com o Grêmio. O time de Erechim, cidade com 97 mil habitantes, foi campeão da Série B no ano passado, após uma grande reformulação no clube, que passou a ser administrado pelo Instituto Anglicano Barão do Rio Branco. O clube hoje tem um projeto de sócios, venda de produtos com a marca do time, planos de mídia para o estádio e apoio da comunidade. Ainda, quase ao nosso lado, o Atlético de Carazinho, de 60 mil habitantes, resultado da fusão de Glória e Veterano, após 13 anos afastado, confirmou presença na Segunda Divisão desta temporada. O que dizer então de cidades como Veranópolis, 25 mil habitantes, e um time que nessa sexta-feira disputava uma vaga para a final do Gauchão?
Futuros ameaçados
O fardo da realidade ainda se torna mais pesado para quem está na linha de frente do ocaso da cidade com o futebol: os jovens jogadores. A região é comprovadamente um grande celeiro de atletas. A combinação de ascendência europeia com o futebol brasileiro produz jovens quase prontos para os grandes clubes. Qualquer passo-fundense lembra com facilidade de Bebeto, o Canhão da Serra, de Kita, campeão brasileiro com o Flamengo, de Felipe, duas vezes artilheiro do Gauchão, e, mais recentemente, Marquinhos, goleador do último Brasileiro sub-20 pelo Inter, só para citar os mais famosos. E qual a semelhança entre eles? Todos despontaram para o futebol vestindo as camisas de 14 (Passo Fundo) e Gaúcho.
Jovens zagueiros do grupo profissional do Passo Fundo no segundo semestre do ano passado, Marcelo (18 anos) e Marcão (17) apenas correm ao redor de gramado do Vermelhão da Serra. Marcelo era o homem da sobra na trinca que tinha Sidnei e Baggio. Marcão era o reserva imediato. O plantel precário fez com que tivessem espaço para mostrar futebol. Porém agora sequer plantel eles têm para disputar posição. Marcelo arrumou um emprego meio turno e Marcão é o único a ocupar os alojamentos do estádio. O seu último companheiro foi Marciano, goleiro dos juvenis no ano passado. Com ele também acabaram saindo o atacante Dingo, o zagueiro Caiçara e o meia Cereta.
Ambos fizeram parte do grupo que disputou a Copa Lupi Martins. "A gente fica um pouco frustrado por não estar jogando, mas tenho a palavra da diretoria que pretende arrumar algum time para eu jogar ainda este ano", lamenta Marcelo. Marcão, que saiu de São Paulo, também mostra decepção. "Fico um pouco chateado porque a gente estava com um grupo bom, entrosado, que queria muito disputar", diz. Sua rotina tem sido: "Pela manhã corro um pouco e à tarde faço ginástica. Mas, claro, preferia estar jogando". Dingo (19) agora depende do pai que busca um time para ele jogar. "No clube disseram que buscariam um time da segunda divisão para eu jogar, mas até agora nada." Quando recebeu a notícia que o clube não disputaria o Estadual de juniores, Dingo percebeu a atual situação do futebol em Passo Fundo: "Falaram que não teriam dinheiro para me pagar, eu disse que não precisa receber, só queria um time para jogar...", contou. Por enquanto, ele mantém a forma correndo.
Segundo o ex-presidente e membro da comissão diretiva provisória, José Felipi Benvegnú, uma reunião na última sexta-feira definiria os rumos desses garotos.
O que nos resta no futebol
O que antes era ponto turístico agora é motivo de tristeza. Visitar os estádios dos principais times de Passo Fundo gera um misto de melancolia e pena. Imaginar que por ali já foram realizados grandes jogos que emocionaram milhares de passo-fundenses começa a ficar difícil de explicar para os mais novatos.
As cerca de 60 crianças, dos oito aos 13 anos, que fazem parte da escolinha do Passo Fundo podem não vislumbrar que o Vermelhão da Serra é um dos maiores do interior do estado e em um passado não tão recente reuniu mais de 18 mil torcedores em um jogo. Apesar de "aparentemente" estar a salvo de um novo leilão e o clube livre de maiores dívidas, não há "futebol" no estádio.
Pior é o caso dos meninos da escolinha do Gaúcho, comandada pelo ex-goleiro do clube, Carlos Alberto. Com recursos próprios, o professor comanda os treinos no campo do estádio Fredolino Chimango, em frente ao antigo quartel, ou seja, alguns dos jovens aspirantes jamais pisaram no famoso gramado, hoje tomado pelo mato, do estádio Wolmar Salton. Outros sequer ouviram falar no Canhão da Serra.
Para os garotos das idades citadas acima, inclusive, não há o que reclamar. O Vila Nova é grande expoente no futebol de campo e todos os anos manda dez jovens promessas para a dupla Gre-Nal. Invariavelmente elas acabam ficando e mais tarde fica-se sabendo que tais jogadores são da cidade ou da região. A Academia Bola 10 surge com um projeto profissional e um investimento surpreendente para as categorias de base. No momento está sendo montada uma equipe para disputa do Estadual de Juvenis - será o único representante da cidade na competição.
Falando em promessas das categorias de base, o garoto Marquinhos, última joia revelada em nossos gramados, renovou contrato com o Internacional este ano após um belo desempenho no Brasileiro sub-20, quando foi o artilheiro, e na Taça São Paulo de Juniores, mesmo aos 18 anos. As informações dão conta que o jogador teria uma multa rescisória para o exterior de R$ 40 milhões. O Inter tem 50% dos direitos federativos de Marquinhos, o empresário Fernando Otto tem 10% e o Passo Fundo 40% dos direitos econômicos. Uma negociação do garoto para o exterior poderia fazer renascer o clube. Mas as informações pelos lados do Vermelhão da Serra são, como sempre, de economia interna. Esse poderia ser um dos motivos do descrédito da comunidade com o clube, que era para ser "de todos nós..."
E lembrando o jornalista Meirelles Duarte, como assumidamente lhe desagrada, resta-nos cobrir o futebol da distante Porto Alegre, ou quem sabe dos "vizinhos"...
Decadência em quatro atos (anos)
Esporte Clube Passo Fundo
2006: nem Felipe salvou
Depois de uma campanha modesta na primeira fase do Gauchão e escapar da degola na última rodada da Copa RS em 2005, o Passo Fundo queria novos rumos. Contudo, nada mudou. Mesmo com uma equipe qualificada, liderada por Ferreira e Felipe, o tricolor, a exemplo de 1994, acabou rebaixado. O foco no Vermelhão da Serra passou a ser as categorias de base, com a participação nos estaduais Juvenil e Júnior.
2007: só Marquinhos
Naquele ano, pela primeira vez em toda a história, o Passo Fundo deixava de disputar o Campeonato Gaúcho, na primeira ou segunda divisões, fechando o departamento profissional de futebol. A alegação mais uma vez foi a crise financeira e a falta de apoio da comunidade. Menos mal que no Estadual das categorias de base, os juvenis revelaram o meia Marquinhos, hoje nos profissionais do Internacional.
2008: retorno apagado
Um recomeço tímido, com um grupo bastante inexperiente, sob o comando do ex-zagueiro Ancheta, fez o Tricolor cair logo na primeira fase da Segundona, ficando atrás dos inexpressivos TAC e Panambi. Após o fiasco, Celso Freitas foi incumbido de preparar uma equipe para subir no próximo ano. O teste seria a Copa RS. Mas a eliminação nas oitavas-de-final por 6 a 0 para o Riograndense-SM - após ter vencido em casa por 4 a 0 - fez o projeto ruir. Fora de campo, o Vermelhão da Serra quase teve o mesmo destino que o estádio do rival.
2009: diretoria dissolvida
Pela segunda vez com o departamento profissional de futebol fechado, a esperança da nova diretoria era disputar o Estadual de Juniores a fim de dar experiência aos jovens do clube, visando a uma nova participação na Segundona em 2010. Porém, após a renúncia dos dois vice-presidentes antes mesmo de completar 30 dias no cargo, o conselho deliberativo dissolveu a diretoria, montou uma comissão diretiva provisória e marcou novas eleições para 45 dias. Foi marcada uma reunião para o dia 18 de março, que leva o título de Cartas na mesa, com a presença de contadores e advogados do clube, que cancelou a participação no Gauchão Júnior.
Sport Club Gaúcho
2006: campanha de sobrevivência
Depois de subir no ano anterior com um vice-campeonato na Segunda Divisão, o Gaúcho terminou a primeira fase do Estadual apenas na frente do rival Passo Fundo, que, depois, na Copa RS, acabou rebaixado naquele ano. Faziam parte da equipe o zagueiro Jonas, que foi para o futebol francês, e o lateral-direito João Paulo, negociado com o Atlético-MG. Também disputou o Estadual de Juniores.
2007: vexame em campo e fora dele
Sob o comando do técnico Armando Rebechi, a equipe fez a pior campanha do Gauchão e acabou rebaixada. O resultado mais emblemático foi a goleada por 7 a 1 para o Veranópolis. Fora do campo, o patrimônio foi arrematado em leilão, por meio de créditos, por R$ 1,110 milhão, resultado de uma ação movida em 1996, depois que um menino se afogou na piscina do clube e ficou tetraplégico.
2008: nada para comemorar
Completando 90 anos de história, o Gaúcho não tinha nada para comemorar. Sem seu maior patrimônio, o estádio Wolmar Salton, o clube tinha apenas o passado que vale relembrar. As notícias agora não eram mais sobre futebol. Na sede do clube, abandono e destruição. O município conseguiu o tombamento histórico do campo e das arquibancadas, mas a sede social foi ao chão com a ação do tempo e de vândalos.
2009: fio de esperança
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado favoreceu o Sport Club Gaúcho no recurso de revisão do cálculo da dívida que o clube tem com o menino que sofreu o acidente nas piscinas. O resultado será anexado ao processo de anulação do leilão do estádio Wolmar Salton, que, segundo a advogada Patricia Alovisi, que trabalha de forma voluntária para o clube, deve ser julgado este ano.
(Fotos: Arquivo ON)
Reportagem publicada na edição de O Nacional dos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2009
(Foto: Ana Luisa do Nascimento/ON)
A Passo Fundo da década de 1950 contava com aproximadamente 80 mil habitantes - representando cerca de um terço da população da capital, Porto Alegre. A cidade vivia o auge da expansão econômica, com lavouras de trigo ocupando até mesmo a zona urbana, e social, quando a Universidade de Passo Fundo começava a ser idealizada. No futebol, cinco times disputavam o Campeonato Citadino, a principal competição da cidade: Gaúcho, 14 de Julho, Riograndense, Independente e Atlético, todos amadores. Os títulos invariavelmente ficavam entre os dois grandes de Passo Fundo: o alviverde do Boqueirão e o alvirrubro da Baixada.
Era uma época em que estrada que liga Passo Fundo a Erechim aguardava pavimentação e a rivalidade entre os vizinhos era grande, especialmente nos torneios regionais contra Veterano e Glória, de Carazinho, e Ypiranga e Atlântico, de Erechim. Havia jogos quase todos os finais de semana nos principais campos da cidade e os jornais davam ampla cobertura das partidas, com matérias e fichas completas das equipes. O fato de os times daquele tempo adotarem um regime amador diminuía os gastos e ajudava a manter o departamento de futebol ativo, com times competitivos formados por atletas descobertos nos colégios, nas fábricas e nas fileiras do Exército.
Conforme o escritor Marco Antônio Damian, autor de vários livros sobre o esporte da cidade - entre eles Futebol de Passo Fundo: contribuição a sua história -, em 1952, a Federação Gaúcha (à época Riograndense) buscava tirar os clubes do amadorismo para formar uma primeira divisão estadual de profissionais. Na cidade, o 14 de Julho foi o primeiro a tomar a iniciativa. Vendo o arquirrival dominar as competições que disputava, o Gaúcho sentiu que também precisava se profissionalizar. Porém, o regime ficou apenas no nome: a estrutura seguia amadora. Apesar disso, a década de 1950 preparou Passo Fundo para o auge do futebol das duas décadas seguintes, quando os dois grandes da cidade eram temidos por todo o estado. Lendas e craques nasceram e cresceram por estes gramados.
Entretanto, hoje, isso tudo hoje faz parte do passado. Passo Fundo, atualmente com cerca de 180 mil habitantes - o estado tem 10 milhões -, tem um dos maiores centros médicos e educacionais do Rio Grande do Sul, é a Capital Nacional da Literatura, mas no futebol, não há sequer um clube à altura de sua tradição esportiva para contar a história...
O exemplo da "profissionalização" dos clubes locais, citado por Damian no parágrafo anterior, dá uma ideia de como o modelo não foi implementado desde a origem. "Falta profissionalismo com projeto, planejamento e seriedade", define. E complementa: "Passo Fundo vive hoje uma crise em todos os esportes." A falta de uma equipe profissional em qualquer esporte coletivo e a presença apenas de atletas individuais, como a maratonista Rosa Jussara, o tenista Marcos Daniel e o piloto Cláudio Ricci (exceção aos irmãos do vôlei, Gustavo e Murilo Endres), todos buscando os próprios recursos, atesta a afirmação. Um dos motivos que pode ter contribuído com o quadro foi a sucessão de acontecimentos, de natureza interna e externa, que fez com que o empresariado local fosse perdendo, aos poucos, o interesse em investir no esporte passo-fundense. Mas não foi só isso.
Uma fusão frustrada
Tudo começa com a fusão malsucedida entre 14 de Julho e Gaúcho. A ideia que vinha de dirigentes ligados ao alviverde, na teoria, parecia boa, mas acabou desfeita logo após a concretização por conselheiros do próprio clube periquito. Ainda, segundo Damian, na época (em 1986), o governo municipal, do prefeito Fernando Carrion, comprometeu-se a colaborar com o recém-criado Esporte Clube Passo Fundo. O recurso destinado, porém, acabou tendo que ser devolvido depois de uma ação do Ministério Público. Mesmo assim, o novo clube ainda viveria dias de glória com o sexto lugar liderado por Cláudio Freitas no Gauchão de 1989. Hoje, com o departamento de futebol fechado, sequer o Estadual da base vai disputar.
Quadro desolador
O quadro se agrava ainda mais quando é feita uma análise geral do futebol na cidade. O Sport Club Gaúcho, "o mais querido da cidade", está praticamente extinto, com o seu maior patrimônio, o estádio Wolmar Salton, tombado pelo patrimônio histórico municipal, mas completamente destruído pela ação do tempo, após ter ido à leilão em decorrência das imensas dívidas financeiras do clube, que não pratica futebol desde o Gauchão de 2007, quando caiu para a Segunda Divisão.
O Passo Fundo, que incorporou o patrimônio do 14 de Julho, manteve o Vermelhão da Serra após esse ter tido quase o mesmo fim que o Wolmar Salton, hoje é comandado por uma comissão diretiva provisória depois que os vice-presidentes eleitos pediram dispensa com menos de 30 dias de cargo. No futebol, um péssimo desempenho na Série B e uma frustrante eliminação na Copa RS em 2008 fecharam o departamento de futebol. Desde a profissionalização, este será o primeiro ano em que pelo menos um dos grandes da cidade não participa de competição estadual.
Até o amador vai mal
Restaria o futebol da várzea. Mas o campeonato está paralisado há quase dois meses, depois que a Secretaria de Desporto e Cultura cancelou o contrato com a empresa de arbitragem, por terem sido comprovadas irregularidades. A previsão era de que os jogos da competição do ano passado fossem retomados neste final de semana. Mas o Vermelhão da Serra, que a partir de agora será locado pela prefeitura para jogos da Primeira Divisão, deixando o Delmar Sittone para a Segundona, não pode ser ocupado a pedido da diretoria do Passo Fundo, pois o gramado está sendo recuperado após as chuvas do mês.
Segundo José Felipi Benvegnú, ex-presidente e membro da comissão diretiva provisória do clube, a locação do campo deve render no mínimo R$ 6 mil mensais para um jogo no sábado e dois no domingo, o que cobriria os custos de manutenção do gramado, mas o valor final ainda não foi acertado bem como o contrato de locação não foi assinado. Assim a retomada da competição ficou para o próximo final de semana.
Na opinião de Marco Antônio Damian, o modelo de futebol amador atualmente praticado é ultrapassado. "O primeiro passo seria organizar a competição de modo a trazer de volta o público. Outro passo seria divulgar melhor o campeonato." Enquanto isso os torneios de clubes sociais crescem. Caixeiral Campestre e Clube Juvenil têm campeonatos de verão de inverno, patrocinados, com mais de cinco categorias, cada um deles com, em média, dez equipes, todas devidamente apoiadas.
Vizinhos dão goleada
Nesse meio tempo, nosso antigo rival, o Ypiranga, foi eliminado nas quartas-de-final do primeiro turno do Gauchão deste ano após ter terminado a fase de grupos empatado em número de pontos com o Grêmio. O time de Erechim, cidade com 97 mil habitantes, foi campeão da Série B no ano passado, após uma grande reformulação no clube, que passou a ser administrado pelo Instituto Anglicano Barão do Rio Branco. O clube hoje tem um projeto de sócios, venda de produtos com a marca do time, planos de mídia para o estádio e apoio da comunidade. Ainda, quase ao nosso lado, o Atlético de Carazinho, de 60 mil habitantes, resultado da fusão de Glória e Veterano, após 13 anos afastado, confirmou presença na Segunda Divisão desta temporada. O que dizer então de cidades como Veranópolis, 25 mil habitantes, e um time que nessa sexta-feira disputava uma vaga para a final do Gauchão?
Futuros ameaçados
O fardo da realidade ainda se torna mais pesado para quem está na linha de frente do ocaso da cidade com o futebol: os jovens jogadores. A região é comprovadamente um grande celeiro de atletas. A combinação de ascendência europeia com o futebol brasileiro produz jovens quase prontos para os grandes clubes. Qualquer passo-fundense lembra com facilidade de Bebeto, o Canhão da Serra, de Kita, campeão brasileiro com o Flamengo, de Felipe, duas vezes artilheiro do Gauchão, e, mais recentemente, Marquinhos, goleador do último Brasileiro sub-20 pelo Inter, só para citar os mais famosos. E qual a semelhança entre eles? Todos despontaram para o futebol vestindo as camisas de 14 (Passo Fundo) e Gaúcho.
Jovens zagueiros do grupo profissional do Passo Fundo no segundo semestre do ano passado, Marcelo (18 anos) e Marcão (17) apenas correm ao redor de gramado do Vermelhão da Serra. Marcelo era o homem da sobra na trinca que tinha Sidnei e Baggio. Marcão era o reserva imediato. O plantel precário fez com que tivessem espaço para mostrar futebol. Porém agora sequer plantel eles têm para disputar posição. Marcelo arrumou um emprego meio turno e Marcão é o único a ocupar os alojamentos do estádio. O seu último companheiro foi Marciano, goleiro dos juvenis no ano passado. Com ele também acabaram saindo o atacante Dingo, o zagueiro Caiçara e o meia Cereta.
Ambos fizeram parte do grupo que disputou a Copa Lupi Martins. "A gente fica um pouco frustrado por não estar jogando, mas tenho a palavra da diretoria que pretende arrumar algum time para eu jogar ainda este ano", lamenta Marcelo. Marcão, que saiu de São Paulo, também mostra decepção. "Fico um pouco chateado porque a gente estava com um grupo bom, entrosado, que queria muito disputar", diz. Sua rotina tem sido: "Pela manhã corro um pouco e à tarde faço ginástica. Mas, claro, preferia estar jogando". Dingo (19) agora depende do pai que busca um time para ele jogar. "No clube disseram que buscariam um time da segunda divisão para eu jogar, mas até agora nada." Quando recebeu a notícia que o clube não disputaria o Estadual de juniores, Dingo percebeu a atual situação do futebol em Passo Fundo: "Falaram que não teriam dinheiro para me pagar, eu disse que não precisa receber, só queria um time para jogar...", contou. Por enquanto, ele mantém a forma correndo.
Segundo o ex-presidente e membro da comissão diretiva provisória, José Felipi Benvegnú, uma reunião na última sexta-feira definiria os rumos desses garotos.
O que nos resta no futebol
O que antes era ponto turístico agora é motivo de tristeza. Visitar os estádios dos principais times de Passo Fundo gera um misto de melancolia e pena. Imaginar que por ali já foram realizados grandes jogos que emocionaram milhares de passo-fundenses começa a ficar difícil de explicar para os mais novatos.
As cerca de 60 crianças, dos oito aos 13 anos, que fazem parte da escolinha do Passo Fundo podem não vislumbrar que o Vermelhão da Serra é um dos maiores do interior do estado e em um passado não tão recente reuniu mais de 18 mil torcedores em um jogo. Apesar de "aparentemente" estar a salvo de um novo leilão e o clube livre de maiores dívidas, não há "futebol" no estádio.
Pior é o caso dos meninos da escolinha do Gaúcho, comandada pelo ex-goleiro do clube, Carlos Alberto. Com recursos próprios, o professor comanda os treinos no campo do estádio Fredolino Chimango, em frente ao antigo quartel, ou seja, alguns dos jovens aspirantes jamais pisaram no famoso gramado, hoje tomado pelo mato, do estádio Wolmar Salton. Outros sequer ouviram falar no Canhão da Serra.
Para os garotos das idades citadas acima, inclusive, não há o que reclamar. O Vila Nova é grande expoente no futebol de campo e todos os anos manda dez jovens promessas para a dupla Gre-Nal. Invariavelmente elas acabam ficando e mais tarde fica-se sabendo que tais jogadores são da cidade ou da região. A Academia Bola 10 surge com um projeto profissional e um investimento surpreendente para as categorias de base. No momento está sendo montada uma equipe para disputa do Estadual de Juvenis - será o único representante da cidade na competição.
Falando em promessas das categorias de base, o garoto Marquinhos, última joia revelada em nossos gramados, renovou contrato com o Internacional este ano após um belo desempenho no Brasileiro sub-20, quando foi o artilheiro, e na Taça São Paulo de Juniores, mesmo aos 18 anos. As informações dão conta que o jogador teria uma multa rescisória para o exterior de R$ 40 milhões. O Inter tem 50% dos direitos federativos de Marquinhos, o empresário Fernando Otto tem 10% e o Passo Fundo 40% dos direitos econômicos. Uma negociação do garoto para o exterior poderia fazer renascer o clube. Mas as informações pelos lados do Vermelhão da Serra são, como sempre, de economia interna. Esse poderia ser um dos motivos do descrédito da comunidade com o clube, que era para ser "de todos nós..."
E lembrando o jornalista Meirelles Duarte, como assumidamente lhe desagrada, resta-nos cobrir o futebol da distante Porto Alegre, ou quem sabe dos "vizinhos"...
Decadência em quatro atos (anos)
Esporte Clube Passo Fundo
2006: nem Felipe salvou
Depois de uma campanha modesta na primeira fase do Gauchão e escapar da degola na última rodada da Copa RS em 2005, o Passo Fundo queria novos rumos. Contudo, nada mudou. Mesmo com uma equipe qualificada, liderada por Ferreira e Felipe, o tricolor, a exemplo de 1994, acabou rebaixado. O foco no Vermelhão da Serra passou a ser as categorias de base, com a participação nos estaduais Juvenil e Júnior.
2007: só Marquinhos
Naquele ano, pela primeira vez em toda a história, o Passo Fundo deixava de disputar o Campeonato Gaúcho, na primeira ou segunda divisões, fechando o departamento profissional de futebol. A alegação mais uma vez foi a crise financeira e a falta de apoio da comunidade. Menos mal que no Estadual das categorias de base, os juvenis revelaram o meia Marquinhos, hoje nos profissionais do Internacional.
2008: retorno apagado
Um recomeço tímido, com um grupo bastante inexperiente, sob o comando do ex-zagueiro Ancheta, fez o Tricolor cair logo na primeira fase da Segundona, ficando atrás dos inexpressivos TAC e Panambi. Após o fiasco, Celso Freitas foi incumbido de preparar uma equipe para subir no próximo ano. O teste seria a Copa RS. Mas a eliminação nas oitavas-de-final por 6 a 0 para o Riograndense-SM - após ter vencido em casa por 4 a 0 - fez o projeto ruir. Fora de campo, o Vermelhão da Serra quase teve o mesmo destino que o estádio do rival.
2009: diretoria dissolvida
Pela segunda vez com o departamento profissional de futebol fechado, a esperança da nova diretoria era disputar o Estadual de Juniores a fim de dar experiência aos jovens do clube, visando a uma nova participação na Segundona em 2010. Porém, após a renúncia dos dois vice-presidentes antes mesmo de completar 30 dias no cargo, o conselho deliberativo dissolveu a diretoria, montou uma comissão diretiva provisória e marcou novas eleições para 45 dias. Foi marcada uma reunião para o dia 18 de março, que leva o título de Cartas na mesa, com a presença de contadores e advogados do clube, que cancelou a participação no Gauchão Júnior.
Sport Club Gaúcho
2006: campanha de sobrevivência
Depois de subir no ano anterior com um vice-campeonato na Segunda Divisão, o Gaúcho terminou a primeira fase do Estadual apenas na frente do rival Passo Fundo, que, depois, na Copa RS, acabou rebaixado naquele ano. Faziam parte da equipe o zagueiro Jonas, que foi para o futebol francês, e o lateral-direito João Paulo, negociado com o Atlético-MG. Também disputou o Estadual de Juniores.
2007: vexame em campo e fora dele
Sob o comando do técnico Armando Rebechi, a equipe fez a pior campanha do Gauchão e acabou rebaixada. O resultado mais emblemático foi a goleada por 7 a 1 para o Veranópolis. Fora do campo, o patrimônio foi arrematado em leilão, por meio de créditos, por R$ 1,110 milhão, resultado de uma ação movida em 1996, depois que um menino se afogou na piscina do clube e ficou tetraplégico.
2008: nada para comemorar
Completando 90 anos de história, o Gaúcho não tinha nada para comemorar. Sem seu maior patrimônio, o estádio Wolmar Salton, o clube tinha apenas o passado que vale relembrar. As notícias agora não eram mais sobre futebol. Na sede do clube, abandono e destruição. O município conseguiu o tombamento histórico do campo e das arquibancadas, mas a sede social foi ao chão com a ação do tempo e de vândalos.
2009: fio de esperança
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado favoreceu o Sport Club Gaúcho no recurso de revisão do cálculo da dívida que o clube tem com o menino que sofreu o acidente nas piscinas. O resultado será anexado ao processo de anulação do leilão do estádio Wolmar Salton, que, segundo a advogada Patricia Alovisi, que trabalha de forma voluntária para o clube, deve ser julgado este ano.
(Fotos: Arquivo ON)
Reportagem publicada na edição de O Nacional dos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
ON # 087 - Frase; Victor e Nilmar; Série; Maior do mundo; Boleiras
"Sorte é trabalho, mas é preciso ter estrela. O Rubinho, por exemplo, tem estrela, apesar de dizerem que não. Ele é milionário, ganha dinheiro. O problema é que a estrela dele fica na bunda e se apaga quando ele senta no cockpit."
Já dizia no início da semana a rainha do basquete, Hortência, roubando a cena na posse do novo presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), o gaúcho Carlos Nunes. A ex-jogadora, famosa por não economizar nas palavras, assumiu o comando do basquete feminino da CBB e profetizou o que repetiria ontem pela manhã. Se foi a rainha que disse, quem sou eu pra discordar, ou complementar. É Rubinho, deu até pra lembrar Cléber Machado, no famoso: "Hoje não, hoje não, hoje sim..."
(foto: divulgação)
Victor e Nilmar
Não é dupla sertaneja, mas devia ganhar um lugar na seleção musical do técnico Dunga. Apesar de gaúcho, o treinador do escrete canarinho ainda não convocou sequer um jogador que atue por estas bandas. Porém, com as atuações constantes do goleiro e do atacante - desde o ano passado -, aliadas à lesão do reserva de Júlio César, o eterno Doni (?), e a crise existencial do Imperador do Rio, Adriano, nosso Carlos Caetano Bledorn Verri fica na "obriga", como dizem. Nilmar, que não estrearia na seleção, parece estar em uma situação mais complicada. É porque é quase certa a convocação de Ronaldão.
(fotos: divulgação)
Da série: Os melhores empregos do mundo
Preparador físico da tenista russa Maria Sharapova
(foto: divulgação)
Maior do mundo
Quando você pensa no maior estádio do mundo, logo vem a sua cabeça o Maracanã certo? Mas saiba que esse título é do Evžena Rošichého. Calma, não é sopa de letrinhas. O estádio que fica capital romântica da Europa, Praga, na República Tcheca, é o maior já construído, com capacidade para 240 mil pessoas. O campo tem 400 metros e a área total é de 60 mil metros quadrados. O estádio Evžena Rošichého (bom nome!) pertence ao Slavia Praha, que joga na primeira divisão do país.
(foto: divulgação)
Boleiras
Continuando nosso giro europeu, seguimos na Espanha, agora para apresentar nossa 27ª colocada no ranking das mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Sylvie Françoise van der Vaart, 31 anos, confessa no nome, para quem conhece um pouco mais, a razão por estar nessa lista - além é claro dos seus maravilhosos atributos físicos. A modelo, atriz e apresentadora holandesa é casada com o conterrâneo meio-campista do Real Madrid, Rafael Ferdinand van der Vaart. Ela e o jogador, cinco anos mais novo, iniciaram o relacionamento ainda quando ele atuava pelo Ajax. Em seguida, mudaram juntos para Alemanha, quando Rafael transferiu-se para o Hamburgo. Duas temporadas mais tarde e o meia realizava seu grande sonho, por 13 milhões de euros, de vestir a camisa merengue.
(foto: divulgação)
Já dizia no início da semana a rainha do basquete, Hortência, roubando a cena na posse do novo presidente da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), o gaúcho Carlos Nunes. A ex-jogadora, famosa por não economizar nas palavras, assumiu o comando do basquete feminino da CBB e profetizou o que repetiria ontem pela manhã. Se foi a rainha que disse, quem sou eu pra discordar, ou complementar. É Rubinho, deu até pra lembrar Cléber Machado, no famoso: "Hoje não, hoje não, hoje sim..."
(foto: divulgação)
Victor e Nilmar
Não é dupla sertaneja, mas devia ganhar um lugar na seleção musical do técnico Dunga. Apesar de gaúcho, o treinador do escrete canarinho ainda não convocou sequer um jogador que atue por estas bandas. Porém, com as atuações constantes do goleiro e do atacante - desde o ano passado -, aliadas à lesão do reserva de Júlio César, o eterno Doni (?), e a crise existencial do Imperador do Rio, Adriano, nosso Carlos Caetano Bledorn Verri fica na "obriga", como dizem. Nilmar, que não estrearia na seleção, parece estar em uma situação mais complicada. É porque é quase certa a convocação de Ronaldão.
(fotos: divulgação)
Da série: Os melhores empregos do mundo
Preparador físico da tenista russa Maria Sharapova
(foto: divulgação)
Maior do mundo
Quando você pensa no maior estádio do mundo, logo vem a sua cabeça o Maracanã certo? Mas saiba que esse título é do Evžena Rošichého. Calma, não é sopa de letrinhas. O estádio que fica capital romântica da Europa, Praga, na República Tcheca, é o maior já construído, com capacidade para 240 mil pessoas. O campo tem 400 metros e a área total é de 60 mil metros quadrados. O estádio Evžena Rošichého (bom nome!) pertence ao Slavia Praha, que joga na primeira divisão do país.
(foto: divulgação)
Boleiras
Continuando nosso giro europeu, seguimos na Espanha, agora para apresentar nossa 27ª colocada no ranking das mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Sylvie Françoise van der Vaart, 31 anos, confessa no nome, para quem conhece um pouco mais, a razão por estar nessa lista - além é claro dos seus maravilhosos atributos físicos. A modelo, atriz e apresentadora holandesa é casada com o conterrâneo meio-campista do Real Madrid, Rafael Ferdinand van der Vaart. Ela e o jogador, cinco anos mais novo, iniciaram o relacionamento ainda quando ele atuava pelo Ajax. Em seguida, mudaram juntos para Alemanha, quando Rafael transferiu-se para o Hamburgo. Duas temporadas mais tarde e o meia realizava seu grande sonho, por 13 milhões de euros, de vestir a camisa merengue.
(foto: divulgação)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
"O futebol precisa de empresários"
Futebol: Delcir Sonda, um dos maiores empresários do país, fala, em entrevista exclusiva, sobre paixão e negócio
Bem sucedido no ramo do varejo, o empresário gaúcho Delcir Sonda resolveu apostar em uma outra grande paixão. Assim nasceu a DIS Esportes (D de Delcir, I de Idi, o irmão, e S de Sonda). O investimento no futebol veio depois de uma conversa com o agente Jorge Machado, que foi empacotador da unidade do supermercado Sonda de Erechim, no aniversário de Ronaldinho Gaúcho, em 2004. Um dos negócios mais lucrativos foi a compra, por US$ 250 mil (R$ 565 mil), de 25% da multa contratual do zagueiro Breno, do São Paulo, em junho de 2007. Seis meses depois, na venda do jogador ao Bayern de Munique, da Alemanha, teve direito a US$ 5,7 milhões (R$ 12,9 milhões). Até hoje a empresa administra a carreira do ex-são-paulino. Além disso, também faturou alto nas vendas de Rafael Sóbis (Inter), Tiago Neves (Fluminense) e nas três transferências de Nilmar - do Internacional para Lyon, do Lyon para o Corinthians e no retorno ao Colorado.
O grupo Sonda tem participação nos direitos de aproximadamente 70 jogadores. Alguns são destaques: Nilmar e D'Alessandro (Inter), Thiago Neves (Fluminense), Dentinho e André Santos (Corinthians). Outros ainda buscam a consagração como Tiago Luís e Paulo Henrique (Santos).
A relação da DIS com os clubes não é uma parceria formalizada. O jogador é contratado pela empresa, colocado no clube, que passa a ter uma porcentagem nos direitos federativos. Para que o jogador do grupo Sonda se destaque e se valorize, é preciso que o time seja forte e vencedor. Por isso, a parceria acaba sendo boa e lucrativa para as duas partes. Um bom exemplo disso foi o que aconteceu com o Internacional, outra grande paixão de Sonda, nos últimos três anos. O time foi reforçado pelo grupo, ganhou a Libertadores da América, o Mundial de Clubes, a Recopa e a Taça Sul-Americana e depois os "sócios" ainda lucraram na negociação de jogadores para o exterior.
Na sexta-feira da véspera do Gre-Nal em Erechim, Delcir esteve em Passo Fundo para conferir os treinos do Vila Nova, clube com a qual firmou uma parceria no ano passado. O empresário ouviu as perguntas dos garotos da categoria sub-10 sobre os ídolos que ele administra. Sonda ainda deu conselhos aos garotos: "para ser um bom jogador de futebol não basta ter apenas habilidade, tem que ter seriedade e muito trabalho." Confira a entrevista com um dos mecenas do futebol.
O Nacional - Você tem parceria com quase todos clubes do Brasil mas com o Inter é diferente?
Delcir Sonda - O futebol é paixão. Comecei a ajudar o Internacional quando conheci o Fernando Carvalho. O primeiro jogador que trouxe foi o Rentería. Depois comprei uma participação sobre o Rafael Sóbis, aí entrei de cabeça no clube e hoje sou o maior parceiro do Inter. Qualquer coisa que o time faça a gente sempre participa, procuro ajudar e graças a Deus o clube conseguiu nesses últimos três anos, não sei se com a minha ajuda, todos esses títulos que nenhum clube brasileiro conseguiu.
Então é uma história bonita. O Internacional hoje é um clube de uma gestão séria, de pessoas sérias, que estão determinadas a chegar aos 100 mil sócios e isso está gerando um dinheiro novo no clube, porque se não gerar uma renda diferente de patrocínios, de venda, de televisão, fica complicado.
ON - Das categorias de jogadores com as quais a empresa trabalha, qual você tem preferência?
DS - O investimento mais certo é no profissional que custa mais caro mas tem um retorno mais rápido. Na base você tem risco. Se eu for falar já fiz um projeto social, porque o que eu peguei de meninos e coloquei em clubes e que não se tornaram jogadores. E eu ajudava com casa e tudo. Hoje estou trabalhando diferente. Eu gasto mais, invisto mais, mas o retorno é melhor e mais seguro.
ON - O que você acha dos torcedores que são contrários à presença das parcerias nos clubes.
DS - Os clubes de São Paulo são diferentes daqui. As torcidas organizadas só veem a parte deles e não do clube. Se subir R$ 10 o ingresso eles não vão. Então tem que ajudar o clube. Eles só sabem reclamar, não veem o problema do clube. A Traffic (Palmeiras) é uma empresa que tem um projeto e o Palmeiras aceitou. Eu trabalho diferente. Eu não pego o clube para assumir. Eu coloco jogadores nos clubes. E eu procuro sempre colocar jogadores diferenciados. Por exemplo o Bolaños, da LDU. Eu trouxe e coloquei no Santos. Futebol tem que ter gente, pessoas, olho, não é apenas um que faz.
ON - Grandes estrelas como Robinho e Adriano estão arranhando a imagem do jogador brasileiro?
DS - Eles estão estragando o futebol brasileiro. Hoje ninguém quer comprar 100% do jogador. Do Thiago Neves queriam comprar 50%, o próprio Alex Silva (ex-São Paulo) foi comprado por apenas 50%. Porque os europeus têm risco. Levam jogador para o frio, sem feijoada. Então eles querem voltar. É questão de educação e cultura e a região Sul leva vantagem nesse quesito. Mas o futebol e os clubes daqui estão perdendo. O próprio Messi disse que o Barcelona não quer mais brasileiros.
(Foto: Ana Luisa do Nascimento/ON)
Entrevista publicada na edição de O Nacional dos dias 14 e 15 de fevereiro de 2009
Bem sucedido no ramo do varejo, o empresário gaúcho Delcir Sonda resolveu apostar em uma outra grande paixão. Assim nasceu a DIS Esportes (D de Delcir, I de Idi, o irmão, e S de Sonda). O investimento no futebol veio depois de uma conversa com o agente Jorge Machado, que foi empacotador da unidade do supermercado Sonda de Erechim, no aniversário de Ronaldinho Gaúcho, em 2004. Um dos negócios mais lucrativos foi a compra, por US$ 250 mil (R$ 565 mil), de 25% da multa contratual do zagueiro Breno, do São Paulo, em junho de 2007. Seis meses depois, na venda do jogador ao Bayern de Munique, da Alemanha, teve direito a US$ 5,7 milhões (R$ 12,9 milhões). Até hoje a empresa administra a carreira do ex-são-paulino. Além disso, também faturou alto nas vendas de Rafael Sóbis (Inter), Tiago Neves (Fluminense) e nas três transferências de Nilmar - do Internacional para Lyon, do Lyon para o Corinthians e no retorno ao Colorado.
O grupo Sonda tem participação nos direitos de aproximadamente 70 jogadores. Alguns são destaques: Nilmar e D'Alessandro (Inter), Thiago Neves (Fluminense), Dentinho e André Santos (Corinthians). Outros ainda buscam a consagração como Tiago Luís e Paulo Henrique (Santos).
A relação da DIS com os clubes não é uma parceria formalizada. O jogador é contratado pela empresa, colocado no clube, que passa a ter uma porcentagem nos direitos federativos. Para que o jogador do grupo Sonda se destaque e se valorize, é preciso que o time seja forte e vencedor. Por isso, a parceria acaba sendo boa e lucrativa para as duas partes. Um bom exemplo disso foi o que aconteceu com o Internacional, outra grande paixão de Sonda, nos últimos três anos. O time foi reforçado pelo grupo, ganhou a Libertadores da América, o Mundial de Clubes, a Recopa e a Taça Sul-Americana e depois os "sócios" ainda lucraram na negociação de jogadores para o exterior.
Na sexta-feira da véspera do Gre-Nal em Erechim, Delcir esteve em Passo Fundo para conferir os treinos do Vila Nova, clube com a qual firmou uma parceria no ano passado. O empresário ouviu as perguntas dos garotos da categoria sub-10 sobre os ídolos que ele administra. Sonda ainda deu conselhos aos garotos: "para ser um bom jogador de futebol não basta ter apenas habilidade, tem que ter seriedade e muito trabalho." Confira a entrevista com um dos mecenas do futebol.
O Nacional - Você tem parceria com quase todos clubes do Brasil mas com o Inter é diferente?
Delcir Sonda - O futebol é paixão. Comecei a ajudar o Internacional quando conheci o Fernando Carvalho. O primeiro jogador que trouxe foi o Rentería. Depois comprei uma participação sobre o Rafael Sóbis, aí entrei de cabeça no clube e hoje sou o maior parceiro do Inter. Qualquer coisa que o time faça a gente sempre participa, procuro ajudar e graças a Deus o clube conseguiu nesses últimos três anos, não sei se com a minha ajuda, todos esses títulos que nenhum clube brasileiro conseguiu.
Então é uma história bonita. O Internacional hoje é um clube de uma gestão séria, de pessoas sérias, que estão determinadas a chegar aos 100 mil sócios e isso está gerando um dinheiro novo no clube, porque se não gerar uma renda diferente de patrocínios, de venda, de televisão, fica complicado.
ON - Das categorias de jogadores com as quais a empresa trabalha, qual você tem preferência?
DS - O investimento mais certo é no profissional que custa mais caro mas tem um retorno mais rápido. Na base você tem risco. Se eu for falar já fiz um projeto social, porque o que eu peguei de meninos e coloquei em clubes e que não se tornaram jogadores. E eu ajudava com casa e tudo. Hoje estou trabalhando diferente. Eu gasto mais, invisto mais, mas o retorno é melhor e mais seguro.
ON - O que você acha dos torcedores que são contrários à presença das parcerias nos clubes.
DS - Os clubes de São Paulo são diferentes daqui. As torcidas organizadas só veem a parte deles e não do clube. Se subir R$ 10 o ingresso eles não vão. Então tem que ajudar o clube. Eles só sabem reclamar, não veem o problema do clube. A Traffic (Palmeiras) é uma empresa que tem um projeto e o Palmeiras aceitou. Eu trabalho diferente. Eu não pego o clube para assumir. Eu coloco jogadores nos clubes. E eu procuro sempre colocar jogadores diferenciados. Por exemplo o Bolaños, da LDU. Eu trouxe e coloquei no Santos. Futebol tem que ter gente, pessoas, olho, não é apenas um que faz.
ON - Grandes estrelas como Robinho e Adriano estão arranhando a imagem do jogador brasileiro?
DS - Eles estão estragando o futebol brasileiro. Hoje ninguém quer comprar 100% do jogador. Do Thiago Neves queriam comprar 50%, o próprio Alex Silva (ex-São Paulo) foi comprado por apenas 50%. Porque os europeus têm risco. Levam jogador para o frio, sem feijoada. Então eles querem voltar. É questão de educação e cultura e a região Sul leva vantagem nesse quesito. Mas o futebol e os clubes daqui estão perdendo. O próprio Messi disse que o Barcelona não quer mais brasileiros.
(Foto: Ana Luisa do Nascimento/ON)
Entrevista publicada na edição de O Nacional dos dias 14 e 15 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
ON # 086 - Frase; Os famosos 40%; Ayrton Senna do Brasil; Champions; Chinelinho; Boleiras
"Da próxima vez que fizer um gol, vou pedir desculpas ao goleiro"
Do atacante Kléber Gladiador, campeão mineiro pelo Cruzeiro nesse domingo - esse tópico foi escrito no sábado - após ter comemorado um gol, na sacolada sobre o Galo, 5 a 0, primeira mão da final estadual, imitando a própria ave. Pela celeuma criada, o jogador pode ser punido pelo TJD-MG. O artilheiro comentou que o futebol tem ficado chato e os jogadores são muito tolidos: "Antigamente, o Viola imitava porco, o Paulo Nunes colocava máscara, e todo mundo adorava isso"
(foto: Washington Alves/VIPCOMM)
Os famosos 40%
Quem gosta de futebol novamente se enche de esperança com a promessa da nova diretoria de montar um Passo Fundo forte para o ano que vem. Para subir. A informação do presidente Carlos Augusto Castro de que os direitos econômicos do Tricolor sobre Marquinhos, hoje no Inter, serão negociados, é uma boa medida já que o Colorado, também pelo excesso, só deve promover o meia de fato assim que tiver o jogador na totalidade. Segundo informações, o Inter ofereceu R$ 500 mil, mas o Tricolor teria pedido R$ 800 mil. Independente, os recursos vão servir para quitar dívidas com ex-presidentes e começar de novo, como ressaltou Castro.
(foto: divulgação/VIPCOMM)
Ayrton Senna do Brasil
O papel dos ídolos no esporte muitas vezes é vital. O basquete, por exemplo. Desde que Michael Jordan deixou as quadras, o esporte tem atraído cada vez menos o interesse do público geral. Vale também para a modalidade mais popular do automobilismo, depois da aposentadoria de outro Michael. Para os brasileiros, será difícil que aquelas manhãs de domingo, quando a F1 mais parecia futebol na voz do Galvão, voltem. Dez anos nas pistas e, nesse sábado, 15 anos da morte de Ayrton Senna do Brasil.
(foto: divulgação)
Champions
A volta das semis da competição europeia pode repetir duas finais recentes do torneio mais famoso depois da Copa do Mundo. Como bem lembra o amigo jornalista Pablo Tavares, Barcelona e Arsenal podem repetir 2005-06, vitória do gaúcho Ronaldinho, e Manchester United e Chelsea 2007-08, ano passado, vencida pela gajo Cristiano Ronaldo. Os ingleses, aliás, chegam pelo terceiro ano consecutivo com três clubes semifinalistas. Mais do que dinheiro, sinais de organização.
(foto: divulgação)
Chinelinho
Pablito que inclusive é autor de belo texto, que está no livro Crônicas Faquianas 2 (UPF) e capta o espírito de que tudo tem sua lógica futebolística. Segue trecho: "Certa vez conheci um magrão, nessas tardes de futebol, que eu sinceramente, não entendia. Chegava lá, jogava um pouco, saia, voltava com uma toalha no pescoço, uma garrafa d'água, e calçando um chinelo preto. A gente perguntava: - E aí, magrão, e o jogo? E ele só respondia: - Dores musculares...
Boleiras
Saímos um pouco da fria Inglaterra para mostrar a caliente Elisabeth Reyes. A modelo espanhola de lábios carnudos e hipnotizantes olhos verdes nos honra com a 28ª posição entre as mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Todo o conteúdo supracitado e supranítido está a disposição do defensor do Real Madrid e de La Furia Roja, Sergio Ramos. O jogador de 23 anos, um a menos que a Miss Espanha 2006 foi contratado no ano anterior junto ao Sevilla por 27M€.
(foto: divulgação)
Do atacante Kléber Gladiador, campeão mineiro pelo Cruzeiro nesse domingo - esse tópico foi escrito no sábado - após ter comemorado um gol, na sacolada sobre o Galo, 5 a 0, primeira mão da final estadual, imitando a própria ave. Pela celeuma criada, o jogador pode ser punido pelo TJD-MG. O artilheiro comentou que o futebol tem ficado chato e os jogadores são muito tolidos: "Antigamente, o Viola imitava porco, o Paulo Nunes colocava máscara, e todo mundo adorava isso"
(foto: Washington Alves/VIPCOMM)
Os famosos 40%
Quem gosta de futebol novamente se enche de esperança com a promessa da nova diretoria de montar um Passo Fundo forte para o ano que vem. Para subir. A informação do presidente Carlos Augusto Castro de que os direitos econômicos do Tricolor sobre Marquinhos, hoje no Inter, serão negociados, é uma boa medida já que o Colorado, também pelo excesso, só deve promover o meia de fato assim que tiver o jogador na totalidade. Segundo informações, o Inter ofereceu R$ 500 mil, mas o Tricolor teria pedido R$ 800 mil. Independente, os recursos vão servir para quitar dívidas com ex-presidentes e começar de novo, como ressaltou Castro.
(foto: divulgação/VIPCOMM)
Ayrton Senna do Brasil
O papel dos ídolos no esporte muitas vezes é vital. O basquete, por exemplo. Desde que Michael Jordan deixou as quadras, o esporte tem atraído cada vez menos o interesse do público geral. Vale também para a modalidade mais popular do automobilismo, depois da aposentadoria de outro Michael. Para os brasileiros, será difícil que aquelas manhãs de domingo, quando a F1 mais parecia futebol na voz do Galvão, voltem. Dez anos nas pistas e, nesse sábado, 15 anos da morte de Ayrton Senna do Brasil.
(foto: divulgação)
Champions
A volta das semis da competição europeia pode repetir duas finais recentes do torneio mais famoso depois da Copa do Mundo. Como bem lembra o amigo jornalista Pablo Tavares, Barcelona e Arsenal podem repetir 2005-06, vitória do gaúcho Ronaldinho, e Manchester United e Chelsea 2007-08, ano passado, vencida pela gajo Cristiano Ronaldo. Os ingleses, aliás, chegam pelo terceiro ano consecutivo com três clubes semifinalistas. Mais do que dinheiro, sinais de organização.
(foto: divulgação)
Chinelinho
Pablito que inclusive é autor de belo texto, que está no livro Crônicas Faquianas 2 (UPF) e capta o espírito de que tudo tem sua lógica futebolística. Segue trecho: "Certa vez conheci um magrão, nessas tardes de futebol, que eu sinceramente, não entendia. Chegava lá, jogava um pouco, saia, voltava com uma toalha no pescoço, uma garrafa d'água, e calçando um chinelo preto. A gente perguntava: - E aí, magrão, e o jogo? E ele só respondia: - Dores musculares...
Boleiras
Saímos um pouco da fria Inglaterra para mostrar a caliente Elisabeth Reyes. A modelo espanhola de lábios carnudos e hipnotizantes olhos verdes nos honra com a 28ª posição entre as mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Todo o conteúdo supracitado e supranítido está a disposição do defensor do Real Madrid e de La Furia Roja, Sergio Ramos. O jogador de 23 anos, um a menos que a Miss Espanha 2006 foi contratado no ano anterior junto ao Sevilla por 27M€.
(foto: divulgação)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Gre-Nal dos Cônsules
Dupla: mais que representantes dos clubes que tanto amam, os cônsules tornam-se torcedores símbolos de Grêmio e Internacional no interior do estado. Na véspera do primeiro Gre-Nal do ano, conheça mais sobre a cara da dupla em Passo Fundo
Um gremista de família
Quando o pai Roberto e os filhos Betinho, Gabriel e Guilherme reúnem-se no canto da sala, a mãe Morgana sabe que não se trata de uma reunião familiar. Quer dizer, sim é uma reunião, mas mais que familiar, é uma reunião de gremistas da família. Exceto, é claro, pela colorada Morgana. Na casa do cônsul do Grêmio em Passo Fundo, Roberto Toson, você não vai encontrar tudo em azul, preto e branco, apesar de a cor da casa ser azul. Nem vermelha: "Apenas duas maçãs na fruteira...". Para ele, as melhores recordações do time estão no coração e na mente. Para os filhos, que herdaram o amor do pai, estão nas mais de 50 camisas tricolores. Além é claro de outros souvenires. O preferido do pai: Grande Assador Gremista.
Roberto Toson, 46 anos, empresário, cônsul do Grêmio há 12 anos
Qual o papel do cônsul?
Você representa o time no local. Toda vez que o Grêmio vem jogar em Passo Fundo ou na região, como agora em Erechim, ficamos à disposição, falamos em nome do Grêmio. O nosso consulado, desde agosto do ano passado, passou a ser regional, abrangendo Soledade, Guaporé, Erechim e Lagoa Vermelha. Mantemos contato mensal com os cônsules locais, trocamos ideias, falamos sobre o Grêmio. Além disso, podemos indicar atletas para o clube. Não garantimos lugar no time, mas encurta caminhos. Temos uma boa relação com a associação que faz um trabalho voluntário, assim como o nosso, organiza excursões, e nós do consulado também fazemos as nossas para os amigos em geral.
Como se tornou cônsul?
Era vice-cônsul e em 1997 fui convidado pelo Hélio Dourado, indicado pelo Antônio Verardi, para que assumisse. Como era sócio, fui nomeado e desde então represento o clube. São oito ou dez adjuntos nomeados que trabalham comigo. Para este Gre-Nal estamos dando todo suporte para a delegação aqui e em Erechim.
Como nasceu o amor pelo clube?
Costumo dizer que sou gremista desde o ventre da minha mãe. Sou de uma família de quatro irmãos: dois são gremistas e dois são colorados. Meu pai era gremista e minha mãe colorada. Tenho recortes de jornais, camisetas, meus filhos são todos gremistas, isso tudo são fases, cresci, constitui família, mas sempre com o Grêmio presente. Hoje as recordações estão no coração e na mente. Torço pelo time, vivo o clube, mas nunca sem razão, não se pode levar pelo fanatismo.
Momento inesquecível com o Grêmio?
Foram vários, mas o maior foi o do bicampeonato da Copa do Brasil, em 1997. O Grêmio saiu ganhando do Flamengo no Maracanã. Romário virou e o Carlos Miguel empatou no final. Meu primeiro filho chorava antes de terminar o jogo. Eu dizia para ele ter fé que o jogo não tinha terminado. De repente teve aquele gol, o Grêmio foi campeão e aquilo foi uma grande lição para ele, para o gremismo dele.
Um Gre-Nal inesquecível?
O dos dribles do Ronaldinho sobre o Dunga.
O que o Inter representa?
Um grande clube, mas que eu prefiro não falar. Quando assisto a programas e dá notícia do Inter, eu troco de canal. Não tenho interesse. Respeito as conquistas, o Grêmio sempre teve um adversário à altura, um não vive sem o outro, são duas grandes forças do futebol mundial, mas não comento sobre o Internacional.
Palpite pra domingo
"3 a 0. O time vem jogando muito bem. Está encaixadinho."
Um colorado por hobby
Ao entrar no apartamento de Jaime Bridi, a primeira impressão parece ser a de uma residência normal. Mas ao subir para a sala de TV, você parece estar em um santuário do Inter, dificilmente visto a quatro cantos. O cônsul do Inter em Passo Fundo possui de tudo nas cores vermelha e branca: livros, DVDs, CDs, quadros e até uma réplica (que ele alega ser a original) da Taça do Mundial de Clubes da Fifa. No terraço, uma bandeira oficial hasteada chama a atenção. Em azul: "Deve haver algum jeans perdido por aí...", mas ele garante não ser fanático e leva tudo como um hobby. "Tenho amigos gremistas, clientes gremistas, então não se pode perder a razão, amo o Inter, mas sou apaixonado é por futebol."
Jaime Bridi, 52 anos, advogado e engenheiro, cônsul do Inter há 11 anos
Qual o papel do cônsul?
Você representa o time no local. É uma figura que registra o Internacional. Quando vou jogar bola ou estou na academia sempre visto vermelho e branco. Também tem que entender de futebol, porque você pode indicar atletas. Tem também a questão de buscar sócios e torcedores. Quando assumi em Passo Fundo, éramos em 38. Hoje passamos de mil. Vou a todas as reuniões do conselho [Bridi também é conselheiro do clube] com o maior gosto. Tem ainda o trabalho da associação que agrega o consulado. Organizamos excursões, carreatas, recebemos a delegação nas cidades vizinhas, a diretoria, enfim. É bom ser cônsul, mas é difícil, você tem que ter uma boa condição, até porque não se recebe nada do clube.
Como se tornou cônsul?
Eu era gerente da CEEE em Cachoeira do Sul e fui transferido para Passo Fundo. Logo que cheguei comecei a me envolver com o então cônsul e como ele foi embora, acabei ficando no lugar dele, até por que já era sócio do clube há muito tempo, isso em 1998. Nós somos indicados pelo clube e depois vamos renovando o acordo.
Como nasceu o amor pelo clube?
Meu pai era colorado, chegou a jogar nas categorias de base do Inter, só não ficou porque optou por trabalhar. Mas cada filho teve liberdade de escolher o time. Tanto que tenho dois irmãos gremistas e uma irmã que é flamenguista, fora dois colorados. Mas me lembro desde sempre de preferir o vermelho e branco. Sei combinar todas as cores: vermelho e branco, branco e vermelho... (risos).
Momento inesquecível com o Inter?
Quando entrei na avenida Mauá [Porto Alegre], vi aquela massa, o time de volta do Japão com a Taça do Mundial de Clubes na mão e vi aquele povo. Chego a me arrepiar só de falar. Parecia uma enchente de gente, vinda de todas as partes, uma loucura. Naquele momento, eu finalmente chorei. No Japão estava atordoado. Ainda não tinha caído a ficha. Foi algo que estava entalado há 23 anos.
Um Gre-Nal inesquecível?
Foram vários, mas o que mais me lembro agora foi o da estreia do Fernandão, quando ele marcou o gol mil nos clássicos.
O que o Grêmio representa?
Às vezes, é um adversário. Às vezes, está na mão da gente. Às vezes está nos batendo. Sozinhos não seríamos tão grandes. A maioria de nós é torcedor platônico. Você se apaixona, mas nunca faz nada. Perguntam-me se sou apaixonado. Digo que não, porque isso passa em três meses. A relação que tenho é permanente.
Palpite pra domingo
"0 a 0 ou vitória simples. Sempre há muito equilíbrio."
(Fotos: Paulo Roberto D'Agustini/ON)
Reportagem publicada na edição de O Nacional dos dias 7 e 8 de fevereiro de 2008
Um gremista de família
Quando o pai Roberto e os filhos Betinho, Gabriel e Guilherme reúnem-se no canto da sala, a mãe Morgana sabe que não se trata de uma reunião familiar. Quer dizer, sim é uma reunião, mas mais que familiar, é uma reunião de gremistas da família. Exceto, é claro, pela colorada Morgana. Na casa do cônsul do Grêmio em Passo Fundo, Roberto Toson, você não vai encontrar tudo em azul, preto e branco, apesar de a cor da casa ser azul. Nem vermelha: "Apenas duas maçãs na fruteira...". Para ele, as melhores recordações do time estão no coração e na mente. Para os filhos, que herdaram o amor do pai, estão nas mais de 50 camisas tricolores. Além é claro de outros souvenires. O preferido do pai: Grande Assador Gremista.
Roberto Toson, 46 anos, empresário, cônsul do Grêmio há 12 anos
Qual o papel do cônsul?
Você representa o time no local. Toda vez que o Grêmio vem jogar em Passo Fundo ou na região, como agora em Erechim, ficamos à disposição, falamos em nome do Grêmio. O nosso consulado, desde agosto do ano passado, passou a ser regional, abrangendo Soledade, Guaporé, Erechim e Lagoa Vermelha. Mantemos contato mensal com os cônsules locais, trocamos ideias, falamos sobre o Grêmio. Além disso, podemos indicar atletas para o clube. Não garantimos lugar no time, mas encurta caminhos. Temos uma boa relação com a associação que faz um trabalho voluntário, assim como o nosso, organiza excursões, e nós do consulado também fazemos as nossas para os amigos em geral.
Como se tornou cônsul?
Era vice-cônsul e em 1997 fui convidado pelo Hélio Dourado, indicado pelo Antônio Verardi, para que assumisse. Como era sócio, fui nomeado e desde então represento o clube. São oito ou dez adjuntos nomeados que trabalham comigo. Para este Gre-Nal estamos dando todo suporte para a delegação aqui e em Erechim.
Como nasceu o amor pelo clube?
Costumo dizer que sou gremista desde o ventre da minha mãe. Sou de uma família de quatro irmãos: dois são gremistas e dois são colorados. Meu pai era gremista e minha mãe colorada. Tenho recortes de jornais, camisetas, meus filhos são todos gremistas, isso tudo são fases, cresci, constitui família, mas sempre com o Grêmio presente. Hoje as recordações estão no coração e na mente. Torço pelo time, vivo o clube, mas nunca sem razão, não se pode levar pelo fanatismo.
Momento inesquecível com o Grêmio?
Foram vários, mas o maior foi o do bicampeonato da Copa do Brasil, em 1997. O Grêmio saiu ganhando do Flamengo no Maracanã. Romário virou e o Carlos Miguel empatou no final. Meu primeiro filho chorava antes de terminar o jogo. Eu dizia para ele ter fé que o jogo não tinha terminado. De repente teve aquele gol, o Grêmio foi campeão e aquilo foi uma grande lição para ele, para o gremismo dele.
Um Gre-Nal inesquecível?
O dos dribles do Ronaldinho sobre o Dunga.
O que o Inter representa?
Um grande clube, mas que eu prefiro não falar. Quando assisto a programas e dá notícia do Inter, eu troco de canal. Não tenho interesse. Respeito as conquistas, o Grêmio sempre teve um adversário à altura, um não vive sem o outro, são duas grandes forças do futebol mundial, mas não comento sobre o Internacional.
Palpite pra domingo
"3 a 0. O time vem jogando muito bem. Está encaixadinho."
Um colorado por hobby
Ao entrar no apartamento de Jaime Bridi, a primeira impressão parece ser a de uma residência normal. Mas ao subir para a sala de TV, você parece estar em um santuário do Inter, dificilmente visto a quatro cantos. O cônsul do Inter em Passo Fundo possui de tudo nas cores vermelha e branca: livros, DVDs, CDs, quadros e até uma réplica (que ele alega ser a original) da Taça do Mundial de Clubes da Fifa. No terraço, uma bandeira oficial hasteada chama a atenção. Em azul: "Deve haver algum jeans perdido por aí...", mas ele garante não ser fanático e leva tudo como um hobby. "Tenho amigos gremistas, clientes gremistas, então não se pode perder a razão, amo o Inter, mas sou apaixonado é por futebol."
Jaime Bridi, 52 anos, advogado e engenheiro, cônsul do Inter há 11 anos
Qual o papel do cônsul?
Você representa o time no local. É uma figura que registra o Internacional. Quando vou jogar bola ou estou na academia sempre visto vermelho e branco. Também tem que entender de futebol, porque você pode indicar atletas. Tem também a questão de buscar sócios e torcedores. Quando assumi em Passo Fundo, éramos em 38. Hoje passamos de mil. Vou a todas as reuniões do conselho [Bridi também é conselheiro do clube] com o maior gosto. Tem ainda o trabalho da associação que agrega o consulado. Organizamos excursões, carreatas, recebemos a delegação nas cidades vizinhas, a diretoria, enfim. É bom ser cônsul, mas é difícil, você tem que ter uma boa condição, até porque não se recebe nada do clube.
Como se tornou cônsul?
Eu era gerente da CEEE em Cachoeira do Sul e fui transferido para Passo Fundo. Logo que cheguei comecei a me envolver com o então cônsul e como ele foi embora, acabei ficando no lugar dele, até por que já era sócio do clube há muito tempo, isso em 1998. Nós somos indicados pelo clube e depois vamos renovando o acordo.
Como nasceu o amor pelo clube?
Meu pai era colorado, chegou a jogar nas categorias de base do Inter, só não ficou porque optou por trabalhar. Mas cada filho teve liberdade de escolher o time. Tanto que tenho dois irmãos gremistas e uma irmã que é flamenguista, fora dois colorados. Mas me lembro desde sempre de preferir o vermelho e branco. Sei combinar todas as cores: vermelho e branco, branco e vermelho... (risos).
Momento inesquecível com o Inter?
Quando entrei na avenida Mauá [Porto Alegre], vi aquela massa, o time de volta do Japão com a Taça do Mundial de Clubes na mão e vi aquele povo. Chego a me arrepiar só de falar. Parecia uma enchente de gente, vinda de todas as partes, uma loucura. Naquele momento, eu finalmente chorei. No Japão estava atordoado. Ainda não tinha caído a ficha. Foi algo que estava entalado há 23 anos.
Um Gre-Nal inesquecível?
Foram vários, mas o que mais me lembro agora foi o da estreia do Fernandão, quando ele marcou o gol mil nos clássicos.
O que o Grêmio representa?
Às vezes, é um adversário. Às vezes, está na mão da gente. Às vezes está nos batendo. Sozinhos não seríamos tão grandes. A maioria de nós é torcedor platônico. Você se apaixona, mas nunca faz nada. Perguntam-me se sou apaixonado. Digo que não, porque isso passa em três meses. A relação que tenho é permanente.
Palpite pra domingo
"0 a 0 ou vitória simples. Sempre há muito equilíbrio."
(Fotos: Paulo Roberto D'Agustini/ON)
Reportagem publicada na edição de O Nacional dos dias 7 e 8 de fevereiro de 2008
domingo, 3 de maio de 2009
ON # 085 - La Boba; Rei sem sorte; Boleiras
La Boba
Quem viu viu, quem não viu tem uma amostra no link abaixo. No meio da semana, o argentino Andrés D'Alessandro abusou de uma jogada que é característica sua: o drible chamado "La Boba". O razoável ala Rafael Maranhão, do fraco Guarani, sofreu nas mãos do craque (definição que não pode ser dada em vão) colorado e procura até agora a parte da coluna que deixou em Porto Alegre. Se fosse Vadão, poderia ser um pouco mais cáustico: "P... Maranhão, o cara é canhoto, vai sempre puxar pra perna esquerda!" Mas sabemos que dentro de campo a história é outra. Definindo "La Boba", seria o drible na qual D'Alessandro passa o pé (que pode ser até mesmo o destro, como vimos na quarta-feira) sobre a bola, rolando de um lado para outro, tocando do lado inverso em velocidade. O jogador, um investimento extravagante e que chegou sob desconfiança, mostra que é craque sim. Se Lucas Barrios, do Colo Colo, deve ser convocado, porque não dar outra chance ao Cabezón, hein ô Maradona? Se quiser, ele te manda o DVD...
(foto: Lucas Uebel/Vipcomm)
Rei sem sorte
A Vila Belmiro é a casa do Rei do Futebol: Pelé. O maior de todos os tempos gabava-se pela fama de pé-quente quando assistia aos jogos do Santos na vila mais famosa do mundo. Mas ontem foi dia de ele aplaudir a genialidade de um dos seus herdeiros. O Fenômeno garantiu a vitória do Corinthians de Mano Menezes na primeira partida da final do Paulistão marcando dois gols, sendo um deles - que deve ser o assunto mais comentado desta segunda-feira ao redor do globo -, uma obra-prima digna de mais uma placa no estádio. Isso porque outro ídolo do Timão, Marcelinho Carioca, já havia colocado seu nome no hall dos golaços na casa do Rei. Aquela velha história, quem conhece o riscado, nunca desaprende, apenas destreina. Palavras-chave do dia: fenomenal, show do rei, peso de Ronaldo.
(foto: Divulgação)
Boleiras
Com duas semanas de atraso, voltamos com as 50 mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Como tem sido praxe nesta seção, nossas boleiras não escolhem seus namorados pela qualidade com a bola nos pés. Não é por isso que a voluptuosa Joanna Taylor, nossa 29ª colocada, vai deixar de passar por aqui (não mesmo!). A atriz inglesa de 30 anos - outra constante entre nossas boleiras: as balzaquianas (há quem empregue a palavra de forma pejorativa e até negativa, mas, na realidade, é com 30 que as mulheres chegam ao ápice: maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade) - é casada com o compatriota Daniel Benjamin Murphy, meia de 32 anos do Fulham, que disputa a Premier League. Se fora de campo o jogador inglês se deu bem, o mesmo não pode ser dito dentro das quatro linhas. Danny ficou sete anos no Liverpool. Quando saiu, os Reds foram campeões da Champions League. Convocado para Copa de 2002, Murphy acabou cortado do English Team na fase preparação após ter sofrido uma lesão.
(foto: Divulgação)
Quem viu viu, quem não viu tem uma amostra no link abaixo. No meio da semana, o argentino Andrés D'Alessandro abusou de uma jogada que é característica sua: o drible chamado "La Boba". O razoável ala Rafael Maranhão, do fraco Guarani, sofreu nas mãos do craque (definição que não pode ser dada em vão) colorado e procura até agora a parte da coluna que deixou em Porto Alegre. Se fosse Vadão, poderia ser um pouco mais cáustico: "P... Maranhão, o cara é canhoto, vai sempre puxar pra perna esquerda!" Mas sabemos que dentro de campo a história é outra. Definindo "La Boba", seria o drible na qual D'Alessandro passa o pé (que pode ser até mesmo o destro, como vimos na quarta-feira) sobre a bola, rolando de um lado para outro, tocando do lado inverso em velocidade. O jogador, um investimento extravagante e que chegou sob desconfiança, mostra que é craque sim. Se Lucas Barrios, do Colo Colo, deve ser convocado, porque não dar outra chance ao Cabezón, hein ô Maradona? Se quiser, ele te manda o DVD...
(foto: Lucas Uebel/Vipcomm)
Rei sem sorte
A Vila Belmiro é a casa do Rei do Futebol: Pelé. O maior de todos os tempos gabava-se pela fama de pé-quente quando assistia aos jogos do Santos na vila mais famosa do mundo. Mas ontem foi dia de ele aplaudir a genialidade de um dos seus herdeiros. O Fenômeno garantiu a vitória do Corinthians de Mano Menezes na primeira partida da final do Paulistão marcando dois gols, sendo um deles - que deve ser o assunto mais comentado desta segunda-feira ao redor do globo -, uma obra-prima digna de mais uma placa no estádio. Isso porque outro ídolo do Timão, Marcelinho Carioca, já havia colocado seu nome no hall dos golaços na casa do Rei. Aquela velha história, quem conhece o riscado, nunca desaprende, apenas destreina. Palavras-chave do dia: fenomenal, show do rei, peso de Ronaldo.
(foto: Divulgação)
Boleiras
Com duas semanas de atraso, voltamos com as 50 mulheres de jogador de futebol mais sexies do planeta. Como tem sido praxe nesta seção, nossas boleiras não escolhem seus namorados pela qualidade com a bola nos pés. Não é por isso que a voluptuosa Joanna Taylor, nossa 29ª colocada, vai deixar de passar por aqui (não mesmo!). A atriz inglesa de 30 anos - outra constante entre nossas boleiras: as balzaquianas (há quem empregue a palavra de forma pejorativa e até negativa, mas, na realidade, é com 30 que as mulheres chegam ao ápice: maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade) - é casada com o compatriota Daniel Benjamin Murphy, meia de 32 anos do Fulham, que disputa a Premier League. Se fora de campo o jogador inglês se deu bem, o mesmo não pode ser dito dentro das quatro linhas. Danny ficou sete anos no Liverpool. Quando saiu, os Reds foram campeões da Champions League. Convocado para Copa de 2002, Murphy acabou cortado do English Team na fase preparação após ter sofrido uma lesão.
(foto: Divulgação)
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