Resultado injusto
O empate foi lamentado no Vermelhão da Serra. Já alertava Ancheta durante a semana: "Em casa temos que vencer. Empatar ou perder só fora de casa". Mas não se pode reclamar da falta de empenho dos jogadores, a maioria jovens, que tem média de 19,4 anos. Alguns sentiram um pouco mais, mas não baixaram a cabeça ao sair de campo. Caso de Índio, que perdeu gol, mas prometeu no próximo. Ele entrou em lugar de Eduardo, destaque na frente, de apenas 17 anos. Baiano, volante e capitão da equipe, aos 20, foi um leão na marcação e terminou o jogo mancando. Jéferson Cavalli, 18, foi grande opção na lateral, até sair com lesão ainda na primeira etapa. Teilor, que vinha arrebentando nos treinamentos não se omitiu e chamou o jogo. Por fim Cereta, 16 anos, autor do gol tricolor, meu "melhor em campo". Com boa estatura para a idade e o corpo ainda em fase de crescimento, não se intimidou com os pontapés e até agressões que sofreu. Marcou e foi à frente, sobretudo com personalidade. Dá pra buscar fora de casa.
(Foto: Vagner Guarezi/ON)
Três jogos...
A botinada que ocasionou a lesão do atacante Eduardo, brasileiro naturalizado croata, do Arsenal da Inglaterra, correu o mundo e chocou pela violência. Aí vêm os operários de obra feita: "Esses campeonatos europeus são muito duros, é só jogo de corpo, falta futebol". Depois vêm os jogadores: "Sofremos com o 'rodízio' de faltas". Sim, Kaká, o campeonato italiano tem registrado aumento no número de faltas por jogo. Mas quando você chegou não era assim. Experimente assistir a uma partida do Gauchão (por favor, guarde as devidas proporções) e outra do campeonato inglês, por exemplo. É o dobro, às vezes o triplo, de infrações nos jogos locais. O tempo de bola em jogo nos europeus é maior. Tem partida que, vamos combinar, fica chata demais, travada, falta em toda jogada. E a arbitragem colabora com isso, tanto nas marcações quanto no costume. Questão cultural. Sobre Martin Taylor, autor da botinada, pegou três jogos de suspensão. Pouco perto dos mais de nove meses que Eduardo terá que ficar longe dos gramados. Nesses casos, como com sensatez foi comentado, o futebol parece beneficiar o infrator.
Politicamente (in)correto
A provocação de Sousa do Flamengo, quando comemorou um gol simulando estar chorando, pra cima dos botafoguenses não deixou de ser cômica. Exceto para os próprios alvirrubros. Essa provocação é interessante para o futebol. Estamos cercados de posturas, aparentemente, politicamente corretas. Talvez o momento não tenha sido adequado. O Botafogo vive o ápice de uma situação semelhante que viveu o Grêmio no segundo semestre do ano passado. Uma espécie de "mania de perseguição", que tem deixado "presidente, time todo e torcedor" com os nervos à flor da pele. Melissa neles.
Boleiros... Como eram e como estão
Um brazuca finalmente... Depois do agora estiloso, antes black power, Henry, e do freaky baby Rooney, Kaká, atual melhor jogador do mundo Fifa e modelo de marcas como Giorgio Armani e Dolce & Gabbana. Mas ele já foi só um moleque de franjinha.
(Foto: Divulgação)
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