segunda-feira, 24 de setembro de 2007

ON # 005 - Celso Leandro; Passo Fundo; Abel Braga; Marcos Daniel; Farroupilha

> Celso Leandro - O paraatleta passo-fundense do halterofilismo é exemplo de talento e dedicação. Diante dos percalços do esporte amador brasileiro (imagine no caso dele, do paradesporto) ele treina, vence e busca apoiadores. Não só para ele, mas também para incentivar as demais pessoas portadoras de necessidades especiais a praticar um esporte, como na aquisição da barra olímpica.

> Passo Fundo - Os juvenis estão em situação complicada na terceira fase do estadual. Mas há de se comemorar o trabalho feito pela comissão técnica. Um time formado no início do ano, ou seja, não veio jogando junto em categorias menores, por garotos em alguns casos que não jogavam em clubes ou escolas, que têm uma estrutura física menor que a maioria dos adversários, merece crédito. Conforme o treinador Juarez Villela, "o primeiro passo foi dado, os meninos têm talento, não podemos jogar fora a grande semente que temos aqui".

> Abel Braga - o padrinho do Internacional está bastante diferente em relação àquele treinador famoso pelos vices. Agora ele passa pela fase, talvez mais difícil, de manutenção e confirmação após um ano de grandes vitórias. Daquele Abelão de mais de um maço por jogo restou apenas o aumentativo, o assumido coloradismo. "Estou mais light", afirmou em entrevista exclusiva a ON.

< Marcos Daniel - Definitivamente não é o ano do tenista passo-fundense. Depois da insatisfatória participação no Pan e do extravio das raquetes na Europa, ele, que foi convocado às pressas para a seleção na Davis, em um treino leva uma bolada no olho e, mesmo recuperado e sendo um dos mais experientes da equipe, não é escalado para os confrontos contra a Áustria. Que coisa, hein!

> Farroupilha - Abro espaço nesta coluna esportiva para comentar sobre o 20 de setembro. No sábado, durante a transmissão esportiva da Rádio Guaíba, Haroldo de Souza comentava que Arnaldo Jabor, articulista carioca, havia se arrepiado com o civismo gaúcho. Que não via isso em lugar algum do Brasil. Na véspera do dia de comemoração da revolução, em um bar da cidade, presenciei todos que estavam lá cantarem em pé o hino rio-grandense, interpretado pelos músicos que se apresentavam. Jabor acrescentou que a mudança deveria mesmo começar por estas bandas. Em outras ocasiões vimos nossos gaudérios tomarem as rédeas e fazerem as reformas necessárias. A hora é bastante oportuna.

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