segunda-feira, 17 de setembro de 2007

ON # 004 - Skate; Gaúcho; Gre-Nal; Nilmar; Kart

< Skate - Há tempo atletas de esportes pouco convencionais, ou que tem uma imagem estereotipada perante parte da sociedade, pedem que sejam tratados como tal: atletas. Esportistas tanto quanto jogadores de futebol, vôlei, alguns até mais regrados e técnicos. Skatistas e capoeristas merecem respeito.

< Gaúcho - Estive essa semana nas, hoje, antigas dependências do Sport Club Gaúcho. A cena desoladora do dirigente impotente retrata o futebol do interior do estado. No chão empoeirado da antiga presidência, troféus, medalhas, documentos jogados e quadros quebrados. Retratos de uma época em que o Wolmar Salton era palco das maiores emoções passo-fundenses. De uma época em que o sonho futebol era plausível, não utópico.

< Gre-Nal - O clássico que colocou o Grêmio mais perto e o Inter mais longe da Libertadores não foi totalmente satisfatório até mesmo para o lado dos vencedores. O Grêmio estreou Jonas e Luciano "Marreta" e poderia ter ampliado o marcador em diversas oportunidades. Fez o dever e se recolheu. Do lado colorado, Abel inventou e repetiu os velhos erros. O treino fechado não mostrou nada espetacular. Ficou a festa dos mais de 35 mil que foram ao Olímpico, apesar do clima tenso de véspera de clássico. Bom que de violência nada houve.

> Nilmar - Fora o mau resultado do Gre-Nal, os colorados podem comemorar a excelente jogada do departamento de futebol. "O Inter tem direito a receber do Lyon da França 2 milhões de euros por 20% da venda de Nilmar, então com 20 anos. Na época o clube francês pagou 6 milhões de euros por 55% do passe do jogador. O clube colorado, em parceria com o empresário de Erechim, Delcir Sonda, investiu 3 milhões de euros por 70% dos direitos federativos de Nilmar, agora com 23 anos", analisou o leitor colorado Bernardo Branco. Grande negócio.

> Kart - O Campeonato Estadual no final de semana foi um show a parte. Mais uma vez mostrou a paixão antiga da cidade pela velocidade. Três títulos estaduais e três terceiros lugares. Mais de 20 pilotos de Passo Fundo competindo mesmo com altos custos de manutenção, preparação e competição. Durante a semana conversamos com quatro pilotos. Dassoler, extremamente rápido, correu debilitado e ficou em terceiro. Batistella, "inigualável nas pistas", é mecânico e piloto, faz tudo sozinho. Bruninho, um fenômeno, venceu as três, mas não levou; não desanima garoto. Victor Hugo, não viu Senna correr, mas guiou como o ídolo, com arrojo e categoria. É o renascimento do kart passo-fundense.

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