segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

ON # 070 - Sobre Ronaldo e Beckham; É Amáuri e não Amaurí; Boleiras

Sobre Ronaldo e Beckham


A apresentação do metrossexual, popstar e craque inglês David Beckham ontem em Milão foi algo cinematográfico. Um show de elegância digno de um tradicional desfile na capital italiana da moda. De qualidade incontestável ser contratado para jogar dois meses ou dez partidas é questionável, mas, mesmo assim, um grande negócio. O Milan realiza pré-temporada em Dubai e com o meia camisa 32 (a 7 é de Pato e a 23 de Ambrosini) o preço deve ter duplicado. Falando em grande negócio, a maior contratação da história do futebol brasileiro não poderia deixar de ser comentada. Conversava com o amigo fã do Corinthians e Ronaldo, Marcelo Alexandre Becker, que se não saíssemos com nada sobre o fato, seríamos com certeza o único jornal do mundo a cometer tal absurdo. A contra-capa da apresentação, acredito, foi uma boa pedida. Aposta do colunista: Ronaldo arrebenta. Não duvidem dele...

(Foto: Divulgação)


É Amáuri e não Amaurí


O attaccanti da Vecchia Signora não lembra em nada o centroavante do Santa Catarina Futebol Clube. Há oito anos na Itália, está mais para Luca Toni do que para Luis Fabiano. E não é uma crítica e sim um elogio. O estilo me encanta. Mas no Brasil, como disse o comentarista da ESPN Mauro Cezar Pereira, há uma aversão ao jogador do meio para frente que não faz firula, que simplesmente é objetivo. De qualquer forma o jogador já se destacava mais no Palermo que Afonso Alves. Por isso Amauri, por mais que você queira, vista a Azzura, é para o seu bem...

(Foto: Divulgação)


Boleiras


Chegamos a 40ª Wag, termo que designa as namoradas e esposas dos jogadores na Premier League, a primeira divisão do futebol inglês, mais sexy do mundo e também a mais rica: Coleen McLoughlin, agora Senhora Wayne Rooney, ganha mais que o atacante que marcou ontem o gol do título mundial de clubes do Manchester United sobre a LDU no Japão. A empresária de 22 anos é uma máquina de faturar. Segundo o tablóide The Sun, a inglesa ganhou no ano passado 20 mi de euros (cerca de R$ 50 mi), superando o próprio Rooney, que ganha aproximadamente R$ 40 mi. Os generosos ganhos provêm principalmente dos contratos publicitários, das aparições na televisão, dos direitos sobre os livros, das capas de revista e de um vídeo de ginástica. Antes de entrar na carreira, Coleen trabalhava como vendedora de uma rede de lojas e ganhava um salário de 5 euros (R$ 13) por hora.

Wazza, apelido do striker de 23 anos, encerrou uma temporada fantástica com o prêmio jogador e a artilharia do torneio da FIFA. Mas o atacante já teve outros planos como atleta: queria ser boxeador. E foi na academia de Tom McLoughlin onde conheceu Coleen, então com apenas 12 anos. Mas o nada belo Rooney não pode reclamar do destino. Sua ascensão foi meteórica. Aos 16 anos era titular do Everton. O atacante ainda ia de bicicleta para os treinos quando foi convocado pela primeira vez para a seleção inglesa, aos 17 anos. Foi um dos mais jovens da história a marcar um gol pelo English Team. A transferência para o Manchester United atingiu 30 milhões de libras. Com 18 anos foi artilheiro da Euro 2004.

(Foto: Divulgação)

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